Clínica Taglioz

Veja Porque Há Mais Pessoas Buscando a Cirurgia Plástica no Queixo

Um dos procedimentos cada vez está mais popular é a Mentoplastia, uma opção de tratamento para conquistar o equilíbrio facial. A Mentoplastia é um procedimento cirúrgico que melhora as proporções do queixo. Pode ser realizada tanto para o avanço quanto o recuo do mento, podendo associar-se à Rinoplastia numa cirurgia conhecida como Perfiloplastia (cirurgia que harmoniza o perfil facial). Você pode ler o artigo detalhado do procedimento neste link: Mentoplastia – Perguntas e Respostas Comprido Oval Quadrado Redondo Curto (ou estreito). Formato de Coração (em “V”), ou triângulo invertido. Com relação a Cirurgia Plástica, os procedimentos no queixo são os novos implantes mamários, no que diz respeito à popularidade. Inspirados em celebridades, mais pacientes chegam aos consultórios procurando uma alternativa para conquistar um rosto mais proporcional. Na Inglaterra, cerca de 60% dos procedimentos são realizados por mulheres, mas há um crescente número de casos em que o público masculino também começa a procurar na cirurgia estética aparatos para melhorar a aparência. Em quem eles estão baseando sua aparência? Dos 6 formatos de queixos mais comuns, o “Formato de Coração (em V)”, é um dos mais procurados pelas mulheres, muitas, inspiradas pela atriz Scarlett Johansson, estrela do filme Os Vingadores. Para os homens, a grande referência se traduz no rosto do ator Ryan Gosling, com seu queixo bem esculpido e delineado. Segundo o cirurgião Dr. Julian De Silva, do Centro de Cirurgia Plástica e de Cosmética Facial Avançada, em Londres, a aparência de Scarlett Johansson, Angelina Jolie e Ryan Gosling, inspiram muitos homens e mulheres à procurarem auxílio nos procedimentos para melhorarem suas feições.“Os implantes na região do queixo são uma ótima maneira de proporcionar mais equilíbrio ao rosto, pois são esculpidos individualmente”, disse o médico. Ele ainda completa dizendo que: “A deficiência na projeção do mento geralmente é aparente ao se observar o perfil do paciente – o queixo deve estar alinhado por uma linha vertical traçada através da junção entre o nariz e lábio superior”. (veja a explicação detalhada no link (Mentoplastia – Perguntas e Respostas) A Mentoplastia popularizou-se por ser um procedimento de baixo risco, que pode melhorar muito a simetria facial. Ainda de acordo com o Dr. Julian, houve um aumento de 60% desse tipo de procedimento nos últimos 7 anos: “Alguns optam apenas pelos implantes no queixo, enquanto que outros decidem por combinar com alguns procedimentos como o Lifting Facial, a Rinoplastia e até mesmo cirurgias nos Pescoço, para valorizar ainda mais o resultado final”. “Na mulher, a Mentoplastia restaura a harmonia e a beleza natural. No homem, adiciona características mais másculas e atraentes”, segundo o cirurgião. Os oito formatos de queixos mais comuns entre as celebridades: 1. Formato em “V”, ou de coração – Scarlett Johansson A atriz possui o rosto em formato de coração, sendo o modelo de queixo mais procurado por mulheres nos consultórios de cirurgia plástica. 2.    Queixo Quadrado – Angelina Jolie Esse formato de queixo compõe um contorno marcante e atraente. Como é quadrado na região inferior, pode ser considerado bonito para ambos os sexos. De acordo com o Dr. De Silva: “Esses dois perfis são considerados os padrões de ouro da cirurgia plástica, sendo os mais pedidos pelas pacientes.” 3.  Queixo Saliente – Reese Witherspoon Além de ter o formato de rosto perfeito, segundo pesquisadores da Universidade de Medicina de Temple, EUA (LINK), a atriz possui um queixo delicado, ligeiramente projetado para a frente e particularmente perceptível. O apresentador de TV Jay Leno, também é um exemplo desse modelo de queixo, que adiciona mais personalidade ao rosto do indivíduo. 4. Queixo Ondulado – Christina Hendricks e John Travolta Este queixo é caracterizado por uma ligeira torção no meio. O exemplo masculino mais famoso, seria o ator John Travolta, mas há muitas celebridades femininas com covinhas no queixo ligeiramente menos pronunciadas, como Christina Hendricks de Mad Men. 5. Queixo retraído – Marilyn Monroe Conforme demonstraram alguns exames de Raios-X, encontrados com um cirurgião plástico após a morte de Marilyn Moroe, a atriz chegou a realizar uma cirurgia para corrigir seu queixo retraído durante sua carreira.   A eterna estrela de Hollywood, possuía uma cartilagem implantada no mento já no ano de 1950 – no início de sua carreira. Atualmente, técnicas cirúrgicas mais modernas oferecem um resultado muito superior ao que era disponível naquela época. 6. Queixo Redondo – Kate Middleton e Rihanna Possuem um formato de  queixo arredondado, o que a confere uma feição afetuosa e receptiva.Esse é um outro formato de queixo muito comum. É ligeiramente menos definido que o queixo quadrado e transmite maior sensação de afeto e acolhimento. 7. Queixo Comprido – Jennifer Aniston A belíssima atriz de Friends, Jennifer Aniston, possui um queixo mais longo, popularmente chamado de queixo comprido. Pessoas com essa característica são frequentementedescritas como artísticas, por suas expressões. 8. Queixo estreito – Gwen Stefani Ao observar atentamente o rosto da cantora Gwen Stefani, é possível notar que seu queixo é ligeiramente menor que seu nariz.  Isso caracteriza o que chamamos de queixo estreito.Mesmo moderadamente mais curto do que o ideal artístico, seu rosto é muito atraente. Nariz grande ou queixo pequeno? Muitas vezes uma queixa de nariz grande pelo paciente, nada mais é do que um queixo retraído, causando uma desproporção em seu perfil facial. Nesses casos, o Cirurgião Plástico Especialista é responsável pelo correto diagnóstico e orientação do paciente. Como cada pessoa possui um formato único de rosto, cabe ao médico indicar e orientar os melhores caminhos para se atingir um ótimo resultado. Já falamos em uma matéria anterior sobre uma fórmula matemática feita por cientistas americanos para obter o rosto perfeito. Quer relembrar ou não viu ainda? Clique aqui para ver !

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Redes Sociais: Uma Nova Perspectiva Sobre Nós Mesmos e Os Procedimentos Estéticos

A cada dia mais conectados, as interações nas redes sociais já se tornaram essenciais no dia-a-dia das pessoas ao nosso redor. Segundo dados do relatório Digital in 2017 promovido pelo site We Are Social, um usuário brasileiro passa em média 3h43min por dia on line em redes sociais. Ficamos em segundo lugar no ranking analisado, atrás apenas das Filipinas. Ainda no Brasil, durante o ano passado, foram 19 milhões de novos usuários para essas redes, o que significa aproximadamente 10% da população do país. Essa tendência exponencial tem mostrado o quanto gostamos de interagir virtualmente e o quão influenciador podem ser os conteúdos aos quais estamos expostos diariamente. Visto isso, conseguimos identificar muitas mudanças no comportamento relacionadas à decisão de prosseguir com uma determinada ação, ou de reconhecer a necessidade de algo que não fora anteriormente observada. Crystal, jovem americana cujo descontentamento com a aparência nas selfies enviadas ao amigos provocava grande angústia,  disse em entrevista à rede britânica de televisão BBC: “Não conseguia parar de olhar como o filtro do Snapchat mudava o meu rosto”, “Ele definia meu queixo, delineava as maçãs do rosto e deixava meu nariz mais reto, o que sempre me fazia sentir um pouco insegura”, disse a assistente médica de 26 anos, de San Diego – Califórnia/EUA. Na foto acima podemos ver Crystal. Afirmava conseguir um aspecto parecido ao do filtro usando maquiagem. A rotina tornava-se um verdadeiro desafio, já que era difícil conseguir tempo e produtos suficientes para se maquiar todos os dias e chegar ao mesmo resultado. Para conseguir de fato o rosto parecido com a versão que via utilizando o Snapchat, ela decidiu procurar por ajuda médica profissional, e decidiu fazer preenchimentos no nariz e abaixo dos olhos. Muito satisfeita, Crystal não esconde sua felicidade em ter, finalmente, o contorno facial que tanto almejou: “As pessoas não percebem que eu me submeti a um procedimento. Elas pensam que eu perdi peso ou algo do tipo”, disse Crystal, que passou a compartilhar suas selfies sem filtros. Esse é mais um caso do número crescente de pacientes que buscam procedimentos estéticos para ficarem mais parecidos com as fotos que compartilham nas redes sociais. De acordo com um estudo recente da Academia Americana de Cirurgia Facial, Plástica e Reconstrutiva, em 2017, 55% dos cirurgiões plásticos faciais atenderam pacientes que desejavam parecer mais esteticamente agradáveis nas redes sociais. É um grande aumento quando comparado com o ano de 2013, em que foram identificados apenas 13%. O estudo também observou que 56% dos cirurgiões pesquisados perceberam um aumento no número de clientes com idade inferior a 30 anos. As fotos das redes sociais oferecem às pessoas uma nova perspectiva sobre si mesmas, de como elas parecem aos olhos dos demais, exibindo partes desagradáveis no corpo que, de outra forma, não seriam notadas no espelho. Dr. Adam Schaffner, cirurgião plástico em Nova York, disse durante uma entrevista ao site Betabeat.com: “Muitos pacientes dizem: eu não gosto do jeito que pareço quando estou falando em vídeo. Pareço cheio e pesado. Eu me vi no espelho, mas só percebi quando me vi no Facebook ou no meu IPhone”. Para ele a explicação revela uma nova forma de se auto analisar: “Quando você se olha no espelho, você observa uma imagem espelhada de si mesmo. Mas quando se vê nas redes sociais, está se vendo da maneira como o mundo o enxerga”. Esse novo comportamento pode ser considerado um progresso nos consultórios médicos. Há algum tempo atrás, os pacientes chegavam às clínicas de cirurgia plástica levando fotos de celebridades com as quais gostariam de parecer. Hoje em dia, estão levando fotos de si mesmos. “É um avanço”, afirma o cirurgião David Mabrie, de São Francisco/EUA, médico responsável pelo tratamento de Crystal. Muitos profissionais preferem desenvolver a linha de trabalho tendo como base a foto da própria pessoa. “Assim, não se tem uma expectativa pouco realista de que, como em um passe de mágica, a paciente irá se transformar na Kylie Jenner, por exemplo”, acrescentou Mabrie. No entanto, alguns pedidos continuam impossíveis de se atender: “Alguns filtros aumentam o tamanho dos olhos, algo que não pode ser feito cirurgicamente”, diz ele. De acordo com o médico britânico Tijion Esho, que atende em muitas clínicas estéticas no Reino Unido: “Agora vemos fotos de nós mesmos diariamente nas plataformas sociais que usamos, algo que pode nos tornar mais críticos de nós mesmos”. Ele diz já ter recusado atender pacientes que se mostravam demasiadamente obcecados em parecer com suas fotos no filtro. Completa dizendo: “As fotos são boas como referência, o problema é quando elas se tornam mais  do que isso: transformam-se em como os pacientes veem a si mesmos, ou quando querem se ver exatamente como nessas imagens. Isso não é apenas pouco realista, mas potencialmente um sintoma de outros problemas subjacentes”, opina o cirurgião. Por isso, é importantíssimo consultar-se com um profissional devidamente capacitado, para que o paciente conscientemente conheça o alcance do tratamento e, de forma realista, compreenda o resultado. Também é importante que as pessoas não sejam tão auto críticas a ponto de começarem a notar pequenos traços em suas formas como defeitos, ou passíveis de correção. Cada indivíduo é único, e as diferenças nos fazem assim.

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O Estresse e o Envelhecimento – Parte 2 – Por que os presidentes envelhecem tão rapidamente?

As fotos de Barack Obama na noite de sua eleição em 2009 parecem que foram capturadas há muito mais tempo. Atualmente, seu rosto apresenta sulcos mais profundos, rugas mais proeminetes e cabelos evidentemente grisalhos. “Você olha para a foto inaugural e, quatro anos depois, ela é visivelmente mais velha”, disse Connie Mariano, médico da Casa Branca de 1992 a 2001. “É como se estivessem numa máquina do tempo e avançassem oito anos, no espaço de quatro.” As fotos acima possuem quatro anos de intervalo. A primeira (à esquerda) foi tirada quando Barack Obama assumiu pela primeira vez a posição de presidente americano, em 20 de janeiro de 2009. A segunda (à direita) aconteceu ao assumir o cargo pela segunda vez, em 20 de janeiro de 2013. É possível observar uma grande diferença em seu rosto e em seus cabelos. Os presidentes enfrentam um estresse contínuo e intenso. “Você consegue observar isso em um curto período”, disse Ronan Factora, médico especializado em medicina geriátrica na Cleveland Clinic. “É um bom estudo do estresse crônico sobre a saúde geral de uma pessoa”. “Sua cognição diminui, você pode sentir-se mais deprimido, sua capacidade de concentração diminui”, disse Factora. “E isso constitui-se numa verdadeira cascata” . Análises Faciais Analisando seu antes e depois podemos perceber a flacidez e perda de sustentação da pele, com o aparecimento de algumas manchas cutâneas (mais comuns em peles morenas e negras). É evidente também o descenso das estruturas, como região malar (bochechas) e supercílio, com excesso de pele na pálpebra superior. Há maior abaulamento da gordura da pálpebra inferior, com alargamento da distância pálpebro-malar. Não houve uma perda de suporte ósseo que chame a atenção no período, porém a perda de volume da face como um todo, incluindo a região temporal (na lateral da testa/fronte) é facilmente percebida (dando a impressão de uma maior proeminência das orelhas). No início de seu mandato, o ex-presidente precisou deixar um antigo vício, o cigarro. Os efeitos colaterais do tabagismo podem, inclusive, ter colaborado para as linhas de expressão em seu rosto. Observe como outros presidentes americanos envelheceram durante o mandato: George W. Bush (2001 – 2008) É possível perceber a flacidez de pele, com aparecimento e piora de rugas estáticas e acentuação de sulcos faciais. A perda de volume facial é evidente (apesar de ser menos pronunciado do que no Obama), principalmente na região malar, apesar da manutenção da sustentação óssea local. Percebe-se o descenso da região frontal, com queda do supercílio. Há excesso de pele nas pálpebras superiores e inferiores. Além disso os cabelos grisalhos também chamam atenção. Bill Clinton (1993 – 2001) Apesar de ter envelhecido relativamente bem, notamos, como nos outros, a flacidez (menos pronunciada) de pele, com aparecimento de rugas estáticas. O descenso de estruturas da face, apesar de existir, é bem menos pronunciado do que nos presidentes anteriores. Observa-se alargamento da região pálpebro-malar com protrusão de bolsas de gordura e excesso cutâneo local. Esse excesso de pele é mais evidenciado pela ptose de supercílio bilateral. Podemos perceber o discreto apagamento do contorno mandibular além dos efeitos da reabsorção óssea na região das órbitas e abaixo do nariz. Também notamos uma discreta proeminência óssea nas órbitas superiormente, ocasionado pelo remodelamento do osso local, sob ação constante da musculatura. Em muitas ocasiões, o médico de Bill Clinton achou difícil determinar se o  então presidente encontrava-se super-estressado ou doente. Essas condições provaram ser as duas condições básicas de sua vida presidencial. Apesar dos níveis extraordinários de estresse, muitos presidentes americanos recentes viveram muito além da expectativa da população em geral. Ronald Reagan e Gerald Ford morreram aos 93 anos; Jimmy Carter e o George H.W. Bush atualmente estão com 93 anos.  Se quiser relembrar a nossa matéria sobre envelhecimento facial clique aqui! Como o exercício pode ajudar? Existe uma opção que pode combater e até mesmo retardar o envelhecimento: o exercício. “É o melhor caminho que um médico pode recomendar“, disse Factora. “Não há medicamentos que possam apresentar tantos benefícios quanto o exercício”. De volta a Obama, sabemos que é adepto a diversas práticas esportivas, como correr em esteiras, treinar musculação, jogar futebol, basquete e golfe. Um bom exercício leva a um melhor raciocínio, foi o que demonstrou o mapeamento cerebral de um estudo realizado pela epidemiologista e geriatra Linda Fried, da Universidade de Columbia. “O exercício realmente traz mais fluxo de sangue”, explicou Linda. “Partes do cérebro são ativadas e estão associadas a um pensamento complexo e à solução de problemas”. Já falamos em uma matéria anterior sobre os efeitos da atividade física para prevenção do envelhecimento, se quiser relembrar clique aqui! Procedimentos e cirurgias Atualmente há uma gama de procedimentos disponíveis para atenuação do processo de envelhecimento: Toxina Botulínica: Esse procedimento é realizado para suavizar e prevenir o aparecimento de rugas. A toxina paralisa temporariamente a contração muscular local, suavizando rugas dinâmicas e estáticas. Pode ser também utilizada para “afinar” a face em casos de hipertrofia do músculo masseter. Preenchimento facial: Indicado para reestruturar o volume perdido com o envelhecimento, além de corrigir algumas assimetrias ou imperfeições faciais. Skinbooster:  Ácido hialurônico de baixa concentração, desenvolvido para melhorar a estrutura dérmica e elasticidade da pele, através de uma hidratação profunda. É indicado para corrigir rugas e linhas finas, além de otimizar o efeito da toxina botulínica. Fios de sustentação facial:  Bioestimulação do colágeno e reposicionamento dos tecidos faciais. É indicado para melhora do contorno da mandíbula, acentuação da proeminência malar, tratamento da região cervical e a queda do supercílio. No abdome também pode ser utilizado para tratamento da flacidez. Microagulhamento com drug delivery:  São microperfurações realizadas através de agulhas muito finas que facilitam a absorção e a ação de substâncias aplicadas sobre a pele (drug delivery). Essas micropunções também provocam uma reação inflamatória local que resulta no estímulo de fibroblastos e fatores de crescimento, com a consequente produção de colágeno. Indicado para tratamento de flacidez, rugas, manchas, estrias, cicatriz de acne, melhora de poros e textura, celulite, alopécia e melhora de cicatrizes cirúrgicas. Laser de CO2: Laser ablativo que provoca um aquecimento rápido e controlado na pele, seguido de vaporização da água presente

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O Estresse e o Envelhecimento

Após um longo dia de trabalho é comum imaginarmos que estamos envelhecendo rapidamente. Os ânimos costumam ser revigorados após uma boa noite de sono mas, infelizmente, embora o cansaço físico tenha sido resolvido, o desgaste emocional e fisiológico causado pelo estresse crônico pode resultar sérios prejuízos. O fato é que, quando somos expostos a altos níveis de estresse, esse desencadeia uma série de alterações no organismo que têm, como uma de suas consequências, o indesejado envelhecimento. Veja a seguir! Como o estresse afeta nosso corpo? Como resposta ao estresse, a glândula pituitária estimula a glândula supra-renal a produzir dois hormônios: adrenalina e cortisol. A adrenalina aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea. Já o cortisol (conhecido como hormônio do estresse) em sua ação normal, serve para auxiliar o organismo a reduzir as inflamações, contribuir para o bom funcionamento do sistema imune e manter constantes os níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial. Porém, em casos de exaustão prolongada, os níveis hormonais ficam constantemente elevados, resultando no aumento da frequência cardíaca e do nível de açúcar no sangue, diminuição da produção de insulina e constrição dos vasos sanguíneos. Como resultado final dessa cascata podemos ter a obesidade, diabetes, hipertensão, infarto, alteração do sono, queda de cabelo, dores musculares, imunossupressão, entre outros. Mas por que isso acontece? Um estudo de 2012 publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, realizado na Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh, e liderado por Sheldon Cohen, identificou que a condição psicológica altera a capacidade do hormônio cortisol de regular a resposta inflamatória. Isso acontece porque o estresse prolongado diminui a sensibilidade do tecido ao hormônio. A inflamação fora de controle resulta no surgimento de inúmeras doenças. Cohen descobriu que passar por um evento estressante por tempo prolongado está associado com a incapacidade das células do sistema imunológico de responder aos sinais hormonais que normalmente regulam a inflamação. O resultado são infecções frequentes, como resfriados e herpes labial. Na pele, essa inflamação constante diminui a produção de colágeno, ocasionando rugas finas, manchas e flacidez. Além disso, também resulta no aumento de radicais livres, que atacam as células saudáveis da pele,  causando o envelhecimento.   O envelhecimento precoce Outro estudo, também publicado na revista especializada “Proceedings of the National Academy of Sciences”, em 2004, por cientistas da Universidade da Califórnia, já alertava sobre a interferência do estresse no envelhecimento das células humanas, inclusive nos mais jovens. De acordo com o artigo, o estresse contínuo afeta os telômeros (pequenas cápsulas do DNA responsáveis por protegê-lo de possíveis danos da divisão e replicação celular). Estes naturalmente diminuem de tamanho durante a vida, até perderem sua funcionalidade. Como resultado deste processo temos o envelhecimento celular. – Veja mais sobre isso e como o exercício físico pode evitar o envelhecimento celular nessa matéria.  A exposição frequente ao estresse faz com que os telômeros fiquem menores precocemente. Assim, a reprodução celular torna-se menos confiável e aumenta-se o risco de enfermidades ocasionadas pelo envelhecimento prematuro. Na pesquisa, mulheres na pré menopausa foram analisadas. Algumas foram expostas a altos níveis de estresse durante a vida e apresentavam uma década a mais de envelhecimento celular quando comparadas aquelas que não foram expostas. (Saiba mais sobre o estudo aqui) . Em 2016, um novo estudo da Universidade de Duke, nos EUA, divulgou que essa interferência no genoma ocorre devido ao hormônio da adrenalina. Ao ser liberado (quando o indivíduo está em estado de tensão), esse hormônio pode diminuir a quantidade da proteína P53, responsável por proteger o genoma, inclusive em relação ao câncer (já que funciona como um sensor de danos ao cromossomo, e como um mecanismo auxiliar de reparação do DNA). (Saiba mais sobre essa pesquisa aqui). Profissões mais estressantes Com tantos efeitos nocivos à saúde, não é difícil imaginar que profissões mais estressantes estejam profundamente ligadas ao envelhecimento precoce.O site americano Busines Insider em parceria com o Instituto de Pesquisas de Mercado de Trabalho Bureau Labor Statistic, divulgou uma pesquisa realizada em 2016, sobre profissões mais estressantes que expõem seus profissionais a altos níveis de pressão psicológica, e até mesmo a ambientes hostis. O ranking foi construído a partir de pontuações de 0 a 100 correspondentes ao índice de estresse avaliados pelos próprios profissionais das áreas. Com o resultado, a pesquisa enumerou as profissões cujo índice apresentava pontuação igual ou superior a 93, sendo elas: Atendente de polícia, bombeiro e de ambulância – 98,5 Anestesista – 98,2 Operador de telemarketing – 98,2 Dançarino – 97 Obstetra e ginecologista – 96,5 Cirurgião – 96,2 Piloto, copiloto de avião e engenheiro de aviação – 95,2 Cuidador – 95 Flebotomista (coleta de sangue) – 95 Comentarista e colunista de TV ou jornal – 94,7 Diretor de creche e de pré-escola – 94,2 Conselheiro de saúde mental – 94,2 Supervisor de polícia e detetive – 94 Operador de processos industriais – 94 Médico clínico geral – 94 Especialista em recuperação de detentos e oficiais de liberdade condicional – 94 Diretor de empresa – 93,8 Assistente de figurino – 93,5 Técnico em enfermagem – 93,5 Cirurgião dentista – 93,5 Achou interessante saber como o estresse atua em nosso corpo? Acesse os outros textos dessa série sobre o Envelhecimento Precoce: – Conhecendo o Envelhecimento Facial – Fotoenvelhecimento: Como prevenir – Exercício Físico pode desacelerar o Envelhecimento

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Bob Marley e o Melanoma Acral

Hoje, 11 de maio de 2018, completam-se 37 anos que o músico e compositor jamaicano Bob Marley deixou milhares de fãs inconsoláveis com sua partida precoce, em 1981.  Ele foi diagnosticado com um câncer de pele extremamente grave, o melanoma acral maligno. Enquanto a maioria dos melanomas tem como causa principal a exposição à radiação ultravioleta (UV) solar, este tipo desenvolve-se independentemente desta condição. Ocorre em regiões como plantas dos pés (mais comum), palmas das mãos ou abaixo das unhas. Suas causas mais prováveis originam-se de fatores genéticos, apesar de não serem conhecidos fatores de riscos específicos para seu desenvolvimento. Ocorre predominantemente em idosos, com idade média de 60 anos. É muitas vezes confundido com lesões benignas, como uma simples micose ou até mesmo um hematoma. Geralmente tem início com uma mancha irregular, castanha clara ou até preta. O subtipo amelanótico (sem cor) é o de diagnóstico mais difícil. Por este motivo, Bob Marley não se preocupou quando uma mancha escura apareceu sob sua unha do pé, atribuindo seu desenvolvimento a uma lesão local recente simples, consequente a um “machucado” durante uma partida de futebol. Embora esta forma de melanoma seja rara, é um dos subtipos mais comuns em pessoas de pele mais escura. Normalmente tem comportamento mais agressivo devido sua detecção tardia. Em 1980, Bob recebeu o diagnóstico e foi aconselhado pelos médicos à  realizar a amputação do dedo. A conduta foi imediatamente recusada, pois contrariava os princípios de sua filosofia rastafári , além da preocupação em ter os movimentos de sua dança prejudicados, num momento em que vivenciava o auge de sua carreira. Devido à sua escolha, o melanoma acral do cantor jamaicano evoluiu e sofreu metástases, acometendo seu cérebro, pulmão e estômago. Ele lutou durante 8 meses contra a doença, buscando tratamentos alternativos como os do médico naturalista alemão Dr. Joseph Issels. Bob Marley faleceu aos 36 anos, durante uma viagem de regresso à Jamaica. O Melanoma Atualmente os avanços tecnológicos nos tratamentos dos tipos de melanoma poderiam ter poupado ou prolongado a vida de Bob Marley. Suas variantes cutâneas incluem: Melanoma Extensivo Superficial: tipo mais comum e menos agressivo de melanoma. Melanoma Nodular: tipo mais agressivo. Melanoma Lentigo Maligno: mais comum em áreas expostas ao sol e mais prevalente em idosos. Melanoma Lentiginoso Acral: o tipo mais raro e que acometeu Bob Marley O INCA (Instituo Nacional de Câncer) estimou quase 6 mil novos casos de melanoma no Brasil em 2016. Todas essas formas de tumores originam-se dos melanócitos (células produtoras de melanina), que proporcionam cor à pele e ao cabelo, protegendo-os dos raios UV. Embora suas origens biológicas sejam as mesmas, existem fundamentais diferenças entre seus subtipos, afetando a maneira como crescem, sua disseminação e até mesmo a forma como respondem ao tratamento. Pesquisas contra o câncer Pesquisadores do Centro de Pesquisa do Câncer de Manchester, no Reino Unido, divulgaram em 2014 em seu website, uma pesquisa genética liderada pelo Professor Richard Marais. Eles contaram com avançadas técnicas de análise e sequenciamento de DNA, que facilitaram a compreensão de muitos tipos de câncer. Foi possível “ler” toda a informação genética dentro das células de um tumor (em seu genoma) em questão de dias, revelando o catálogo de falhas genéticas que carregavam. Em um artigo publicado na revista Cellment Cell & Melanoma Research em 2014, o professor Marais e sua equipe analisaram detalhadamente amostras dos genomas de melanoma acral de 8 pacientes e compararam com dados de 5 melanomas mucosos, 12 uveais e 25 melanomas cutâneos. Sua análise revelou que o padrão de falhas genéticas do melanoma acral são bastante diferentes das dos outros tipos de câncer de pele. Apesar disso, ao examinar genes específicos, os pesquisadores verificaram que essas distorções nos melanomas acrais levaram à mutações em vários outros genes, também implicados como risco para outros tipos de câncer. Dentre eles estão os genes denominados BRAF e KIT, já conhecidos por causar alterações no melanoma cutâneo. A equipe também identificou uma seleção de outros genes defeituosos como, P53, PTEN, NRAS e APC – todos bem conhecidos por fazer com que as células cresçam sem controle, levando ao câncer. O que torna esses tumores tão distintos? Sabe-se já há alguns anos, que os tumores de pele carregam sinais característicos de danos em seu DNA, provenientes da exposição a raios ultravioleta (UV). No entanto, mesmo tendo encontrado esse tipo de evidência em amostras anteriores, o estudo do professor Marais não concluiu esta alteração nas atuais formas de melanoma acral analisadas. Isso pode sugerir que, embora a exposição ao raios UV possa desempenhar um papel importante nos melanomas acrais de alguns pacientes, não é um fator determinante. O outro achado interessante de sua análise é que os melanomas acrais e de mucosa parecem ser amplamente semelhantes quando se trata da quantidade e do tipo de dano genético . Compreender as falhas genéticas individuais que determinam diferentes formas e subtipos de câncer parece fundamental para a determinação eficaz do tipo de tratamento a ser indicado, principalmente nos quadros mais agressivos da doença. Conforme as pesquisas avançam, descobre-se que as complexidades genéticas do câncer podem variar em diferentes regiões do corpo de um mesmo paciente, e até mesmo dentro do mesmo tumor. Essas falhas genéticas podem, inclusive, mudar e evoluir à medida que a doença progride, ajudando a desenvolver resistência ao tratamento. Existe um campo imenso a ser explorado no diagnóstico e tratamento do câncer, principalmente na área de terapias geneticamente direcionadas para melhorar a taxa de sobrevivência, além do desafio político e econômico de tornar os custos dos medicamentos acessíveis. Em todo o mundo existem pacientes ansiosos esperando por opções de tratamentos mais eficazes e que ofereçam maiores chances de cura. Por isso é tão importante que esses avanços continuem acontecendo e movimentando a ciência. Saiba mais sobre os tipos de melanoma, a maneira como manifestam-se e como identifica-los nessa matéria. Se você estiver com mais dúvidas ou quiser saber mais sobre isso, procure ajuda profissional médica. Fontes:https://goo.gl/zLwLkuhttps://goo.gl/n1vtpv

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Buscas Por Cirurgia Plástica Aumentam Entre Homens – Procura Dobrou Na Última Década.

É o que diz o jornal britânico Daily Mail. Os procedimentos mais procurados por eles foram a blefaroplastia, seguido pela rinoplastia . Segundo os dados do jornal, no Reino Unido cada vez mais homens passam a se interessar por procedimentos estéticos em cirurgia plástica. Isso resultou em um grande aumento no número de pacientes masculinos atendidos, chegando a duplicar na última década. Mesmo ainda representando apenas 9% do total de operações estéticas em 2015, esses números aumentaram de 2.440 procedimentos em 2005, para 4.614, em 2015. Além da Blefaroplastia e da Rinoplastia, a correção de Ginecomastia também cresceu em popularidade . O procedimento, que consiste na redução do tecido glandular mamário em homens, foi a terceira mais procurada (compondo 13% do total), resultando em 796 cirurgias (já comentamos sobre os efeitos psicológicos dessa alteração em um post anterior, se quiser relembrar clique aqui). A Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos (BAAPS) sugeriu que o aumento da cirurgia plástica foi, em parte, impulsionado por homens que estão afastando-se do perfil masculino robusto ou “lumbersexual”, como foi classificado (um estilo masculino que remete a aparência de um lenhador).Esses homens estão buscando, cada vez mais, melhorar a aparência física e o cuidado com o próprio corpo.   Cerca de 260 lipoesculturas foram realizadas entre os homens e 117 abdominoplastias, de acordo com as últimas estatísticas da (BAAPS) de 2015. No total, 51.140 procedimentos foram realizados em 2015, um aumento de 13% em relação ao ano anterior.  As mulheres foram responsáveis por 46.526 desses procedimentos, sendo as cirurgias mais populares: o aumento dos seios, lifting da face e do pescoço, além da redução de mama. A cirurgia de pálpebras mostrou-se popular entre os dois sexos, com 8.689 procedimentos (12%), seguida de lifting de face ou pescoço (7.419, aumento de 16%) e redução de mama (6.246, aumento de 13%). A lipoaspiração apresentou o maior crescimento, representando 20% e 5.551 procedimentos em 2015. O cirurgião plástico, consultor e ex-presidente da BAAPS, Rajiv Grover, disse:“Talvez esteja ocorrendo o declínio do ‘hiper-masculino’ , o que da lugar a uma forma mais acentuada e fina, influenciando os homens. Certamente, também temos a impressão de que ambos os sexos sentem-se encorajados pelas celebridades que começaram a admitir a ajuda cirúrgica que receberam”. “Existe, no entanto, o perigo de que isso represente a imagem da cirurgia estética como uma mercadoria. Com isso, o público deve sempre ser lembrado que um procedimento cirúrgico não é algo que pode simplesmente ser devolvido à loja caso você mude de idéia”. É importante sempre consultar um profissional especializado e devidamente qualificado que possa lhe dar todas as informações necessárias, além de não manter expectativas irreais sobre os resultados da intervenção cirúrgica. Todo paciente é único.

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Qual o Formato do Seu Nariz?

Com o passar dos tempos, os povos mais importantes do mundo procuraram encontrar e entender as proporções presentes no universo. Eles buscavam uma razão pela qual o equilíbrio poderia ser obtido e, com isso, compreender aquilo que chamamos de belo. Seja na natureza, nas formas das plantas ou em nossa percepção, a harmonia entre as medidas molda nossa concepção sobre a beleza. No caso da face, a combinação harmoniosa é ainda mais importante, pois se trata da região mais expressiva do nosso corpo, na qual movimentos e gestos são intrínsecos à nossa personalidade. O nariz é uma das principais estruturas dessa região e possui, além de sua importância fisiológica, papel na simetria e excelência do rosto. Por isso, a cirurgia de rinoplastia é tão importante, pois pode reparar características que interferem no funcionamento adequado do nariz ou na sua aparência. Ao analisar a estrutura nasal, um especialista deve associar a harmonia e a simetria – elementos da beleza universal – aos fatores étnico-raciais do paciente. Para sua melhor compreensão, falaremos sobre elementos estéticos de referência do nariz. Com relação às suas partes anatômicas temos: Ao analisar o paciente de frente, observamos alguns pontos de referência: A – Radix ou Nasion, corresponde a junção da parte óssea nasal com a testa. Ele pode estar alto no nariz tipo “grego”, ou baixo no nariz “negroide”(veja abaixo). B – Dorso nasal, a partir do radix até a ponta, sendo constituído por osso na parte superior e 2/3 por cartilagem, nas partes móveis. Do ponto A ao ponto C. C – Rhinion é o ponto de transição da cartilagem com o osso no dorso nasal. D – Ponta nasal corresponde ao final do nariz. É a estrutura mais projetada da face, também chamada de lóbulo nasal. É formada pela união das cartilagens alares. E – Asa ou contorno narinário. Estende-se para os lados e confere a forma a narina. F – Crista alar, parte mais lateral da base do nariz. G – Columela é o segmento que separa as narinas e faz a conexão entre a ponta do nariz e ponto subnasal. Ao verificar as proporções do nariz, são analisados primeiramente os Terços Faciais que dividem a face em regiões superior, médio e inferior (já falamos sobre isso anteriormente, relembre aqui). A parte superior estende-se da linha do cabelo até a glabela (região entre as sobrancelhas). A parte média compreende a região da glabela até o ponto subnasal (final do nariz). Já a parte inferior vai da região subnasal até o mento (final do queixo). O nariz ocupa o terço médio da face, entre os dois extremos. Além dos Terços Faciais, ainda são analisados os Quintos Faciais. Para essa análise, a face é dividida verticalmente em cinco partes iguais, devendo o nariz encaixar-se ao meio, ocupando 1/5 da face. Lembrando que esse pontos são apenas referências e, como a estética não é uma regra matemática e sim uma harmonia, algumas pessoas podem ter um nariz maior do que essas medidas e, ainda assim, serem consideradas bonitas. Com relação as linhas estéticas, observa-se o dorso nasal, ou seja, o contorno frontal do nariz. São linhas imaginárias que partem paralelas do supercílio e convergem suavemente até a ponta do nariz. Essas linhas podem evidenciar possíveis assimetrias nasais. Sua medida considerada ideal é entre 8 – 10mm no homem, com um perfil discretamente convexo ou reto, e entre 6 – 8mm na mulher, com um perfil um pouco côncavo. Ao analisar o perfil, observa-se os ângulos nasofrontal e nasolabial. No perfil nasal podemos observar os valores considerados esteticamente ideais: – o ângulo nasofrontal: de 120 e 130 graus para o homem e de 115 a 125 graus para mulher. Quando ocorre a variação inferior desses valores (menor que 110º), o nariz pode apresentar um aspecto curto. Já quando maior que 130º, o nariz pode adquirir uma característica alongada e maior. – o ângulo nasolabial, os valores padronizados são: 90º a 95º para os homens, e de 100º a 115º para as mulheres. Narizes mais abertos que os ângulos mencionados podem aparentar-se excessivamente arrebitados, enquanto que os narizes com ângulos mais fechados ficam com um aspecto de ponta caída. Pode-se também traçar uma tangente a uma linha do perfil, para se obter assim o ângulo de rotação da ponta. Para os homens, a rotação deve variar de 0 a 15 graus, enquanto que na mulher de 15 a 30 graus. Outro fator a ser observado é a projeção da ponta, ou seja, o quanto o nariz projeta-se da face. Esse item pode ser obtido partir do ângulo nasofacial ou pelo Método de Goode em que se observa a relação entre a linha A e B – do radix à ponta – como mostra a imagem. Outra maneira de realizar a medição da projeção é através da sua angulação (33,8º na foto), sendo em torno de 36o no homem e 34o na mulher. Por fim, outro fator igualmente importante a ser observado é a visão da base nasal. Nela, o nariz idealmente deve ter uma forma triangular. As linhas em verde indicam as laterais da columela. A largura da base idealmente não deve ultrapassar a distância entre os olhos Tipos de Nariz O tamanho e formato do nariz são definidos por diversos fatores como raça, tribo, condições climáticas e ambientais. Por isso, originalmente, aqueles indivíduos que viviam em climas mais secos e frios possuíam narizes mais estreitos e, aqueles que viviam em climas mais úmidos e quentes possuíam narizes mas largos. São consequências da seleção natural da evolução humana. Para classificar os diferentes tipos de narizes encontrados, a Antropologia adota o Índice Nasal, que observa a relação entre comprimento e largura do nariz (IN=largura/comprimento x 100). Com o índice realizado, temos a classificação: Leptorrino: quando o índice nasal é menor que 60%. São narizes estreitos, altos, típicos de caucasianos. Possuem pele fina e ponta mais projetada. Platirrino:  quando o índice nasal é maior que 80%. São narizes mestiços ou não-caucasianos, também chamados de Negróides. Possuem pouca estrutura óssea e cartilaginosa, com a ponta bulbosa (mais largas), asas maiores e pele grossa. Mesorrino: quando o índice varia

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Cirurgia Plástica Reparadora: Cirurgiões Tratam Além Das Feridas No Oriente Médio

Uma ação digna de aplausos vem dando o que falar. O único hospital que oferece cirurgia plástica facial no Oriente Médio, o Hospital Reconstrutivo de Al- Mowasah, em Amã, vem ajudando pacientes feridos pelos conflitos da Síria, Iraque, Iêmen, entre outros, a curar ferimentos não somente físicos, como também psicológicos. Entre muitos casos, encontra-se o de Mohammad Naji – um jovem garoto de 9 anos de idade que estava brincando de bicicleta próximo a sua casa quando foi atingido por uma bomba. O ataque aconteceu em 2012, durante um atentado na fortaleza sunita de Bagdá. Mohammad acredita que a bomba tenha sido plantada por simpatizantes de militantes xiitas, mas não pode afirmar com certeza. As feridas da guerra acompanham todos os pacientes do Hospital Reconstrutivo no Oriente Médio. A equipe médica realiza operações de alta complexidade e usa tecnologia de ponta (como próteses impressas em 3D) para reconstruir membros mutilados e combater infecções. O trabalho é dificultado pelo alto índice de resistência das bactérias, resultante do uso indiscriminado de antibióticos na região.  Os profissionais ainda se esforçam para reparar o dano psicológico de seus pacientes. As lesões físicas ocupam a maior parte do horário de atendimento dos médicos em plantão, pois requerem cuidados especializados e, na grande maioria das vezes, urgentes. No entanto, as cicatrizes psicológicas que os acompanham provaram ser um desafio ainda maior. A violência, cada vez mais presente, obrigou muitas pessoas a fugirem de suas casas em busca de segurança, muitas vezes encontrada em países vizinhos, como a Jordânia por exemplo. A missão deste hospital, financiado e administrado pela MSF (Médicos sem Fronteiras), é ajudar os pacientes a reconstruírem suas identidades. A grande maioria dessas pessoas acabam revivendo seus traumas apenas ao olharem-se no espelho. Doze anos após sua criação, o hospital tem um orçamento anual de quase €12 milhões, um dos maiores da MSF, e é referência internacional pela expertise desenvolvida no tratamento de feridos de guerra. O hospital possui oito andares e é o lar de 148 pacientes, sendo 60% deles refugiados sírios. O processo de transferência para esse hospital é bastante complexo, e conta com uma rede local de agentes com ligação médica que age selecionando os pacientes conforme suas necessidades e urgência, transferindo-os para Amã. O principal critério para a admissão de um caso não é estético, mas sim reparador, avaliando as chances de recuperação de funções e movimentos. Os traumas psicológicos são grandes, principalmente em crianças. As com lesões faciais são ainda mais prejudicadas, sofrendo com baixa autoestima e pensamentos depreciativos, como imaginar a si mesmos como monstros, por exemplo. Estudos mostram que os pacientes com lesões faciais são mais propensos a apresentarem sintomas de depressão, ansiedade e tendências suicidas.  Já em casos de amputação infantil, as crianças podem desenvolver uma sensação de inferioridade e perda. No hospital, essas crianças podem contar com o cuidado da equipe médica e, mesmo diante dessa situação, ainda podem brincar e fazer atividades como desenho e pintura na sala de recuperação da instituição. Essas atividades, por mais simples que possam parecer, fornecem maneiras para que as crianças liberem suas emoções. Os atendimentos e cirurgias dividem-se em ortopédicas, maxilofaciais e plásticas. Segundo Gwenola Ghanes, que fornece apoio psicossocial através da MSF, enquanto a cirurgia plástica ajuda os pacientes a se recuperarem de suas feridas físicas, suas cicatrizes mais profundas não são visíveis: “O rosto é a parte social do corpo, através da qual as pessoas expressam suas emoções e interagem uns com os outros”, disse Ghanes. “Ao fornecer suporte psicológico, nós os ajudamos a recuperar confiança e a lidar com a maneira como as outras pessoas olham para eles”. Infelizmente, uma cirurgia bem sucedida não garante uma mudança imediata, psicologicamente positiva. Alguns ainda podem sentir-se decepcionados com os resultados da cirurgia e entrar em estado de negação, raiva e depressão, antes mesmo da recuperação cirúrgica. A equipe do hospital tenta preparar os pacientes para os desafios do mundo real. Porém, o resultado dessa preparação não pode ser mensurado, já que a sua adaptação fora do hospital não é acompanhada. Devido ao grande número de refugiados na região, os adultos feridos, em particular os homens, geralmente acabam recebendo pouco apoio psicológico. Os esforços para atender a todos são grandes. Os profissionais são muito importantes na recuperação desses pacientes e exercem muitas vezes o papel de amigo, em solidariedade à essas pessoas. Desde 2006, quando a MSF começou a executar um programa de cirurgia reconstrutiva, já foram operados com sucesso mais de 11.000 pessoas, dos quais 20% são crianças – principalmente do Iraque, Gaza, Iêmen e Síria. A importância desses atendimentos é enorme e garante mais do que reparo físico, pois é responsável por oferecer uma nova oportunidade de vida às vítimas.

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07/04 – Dia Mundial da Saúde

“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Esse foi o conceito de saúde definido pela Organização Mundial da Saúde, em 1946. De acordo com esse conceito, todo aspecto que influencia na qualidade de vida de uma pessoa deve ser cuidadosamente analisado e pode gerar consequências à saúde. O dia 07 de Abril foi escolhido como Dia Mundial da Saúde e coincide com a data de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo dessa data é conscientizar a população sobre a importância da qualidade de vida e como os diferentes fatores do cotidiano podem afetar a saúde. Dessa forma, não somente a prevenção ou o tratamento de doenças podem garantir um bom quadro de saúde à população, mas também a melhora dos aspectos gerais de sua vida. Por isso, todos os anos nessa data são realizadas várias atividades em prol da conscientização, para que assim a sociedade compreenda, cada vez mais, como cuidar da saúde. Uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, ter momentos de lazer, sentir-se bem com quem você é, cuidar da prevenção de doenças e, principalmente, conseguir manter a mente livre são grandes dicas para uma boa saúde. Por isso fique atento aos fatores do seu cotidiano e busque uma vida mais saudável! Dicas para manter uma boa saúde: Boa higiene: Não ter higiene adequada aumenta o contágio por gripes e resfriados, além de facilitar a transmissão de doenças mais graves como pneumonia, disenteria e até mesmo o ebola. Água limpa: Beber água de fontes inseguras provocam 1,7 milhões de casos de doenças diarreicas no mundo. Boa alimentação: Para ter uma boa saúde é importante manter uma dieta saudável e balanceada, prestando bastante atenção à quantidade de sal, açúcar e gordura ingerida. Exercícios físicos: Ao realizar atividades físicas é possível evitar doenças do coração, diabetes tipo 2, hipercolesterolemia e ainda desenvolvimento de pressão alta. Qualidade do sono: Dormir bem ajuda no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, contribui para o aprendizado e o equilíbrio hormonal. Também auxilia a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças.

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Exercício Físico Pode Desacelerar o Envelhecimento: 06/04 – Dia Mundial do Exercício Físico

Hoje, no Dia Mundial do Exercício Físico (06/04), é primordial falar sobre como esse hábito pode proporcionar qualidade de vida para quem pratica. Além de evitar o excesso de peso e a obesidade, praticar exercício físico contribui para uma vida mais disposta, com energia e, principalmente, com mais saúde. Além de todos os benefícios já mencionados, talvez você ainda não saiba que o exercício físico pode retardar o seu envelhecimento. É o que diz uma pesquisa americana dos estados do Mississipi e da Califórnia, publicada no periódico científico Sports & Exercise, em 2015. Pequenas cápsulas do DNA responsáveis por protegê-lo de possíveis danos da divisão e replicação celular, os telômeros, diminuem de tamanho durante a vida até perderem sua funcionalidade. Como resultado deste processo temos o envelhecimento celular. Fatores do estilo de vida individual, como o tabagismo e a obesidade, também podem acelerar o encurtamento dos telômeros. Sabendo disso, estes são utilizados para medir a idade biológica celular. No estudo, foram analisados dados de 6500 participantes, com idades entre 20 e 84 anos, que responderam a questionamentos sobre a prática de exercícios físicos. Baseados em suas respostas, eles foram divididos em 4 grupos, de acordo com a quantidade de exercício que realizavam. Ao analisar os dados dos grupos, percebeu-se que a atividade física, independente da intensidade, diminui significativamente os riscos do encurtamento dos telômeros. E, de acordo com o aumento diário da prática de exercícios, diminui-se o risco do envelhecimento celular. Assim, de acordo com a pesquisa, pessoas que realizam 1 tipo de atividade física,são 3% menos propensas a ter telômeros muito curtos quando comparadas à pessoas que não realizam nenhuma atividade. Já em pessoas que praticam 2 tipos de exercícios esse índice sobe para 24%. Quem pratica 3 tipos, 29%. E 4 tipos de exercícios fazem o índice subir a 59%. Conforme os relatos dos cientistas, essa relação foi mais presente em pessoas com idade entre 40 e 65 anos. Ou seja, essa descoberta sugere que iniciar ou manter uma rotina de exercícios físicos durante a meia idade pode ser fundamental para prevenir o encurtamento dos telômeros. Exercício físico faz bem ao cérebro Praticar exercícios físicos faz bem ao seu corpo todo, inclusive o cérebro. Durante um exercício, ele recebe e envia estímulos aos músculos para executarem os movimentos com precisão. Assim, a atividade cerebral mantem-se em alta durante o exercício. Ajuda a circulação Indivíduos que praticam atividade física, têm bom funcionamento do seu sistema circulatório, isso porque todas as células recebem nutrientes e oxigênio  transportados pelos vasos sanguíneos. Exercício físico facilita o transporte desses nutrientes (pelo aumento do fluxo sanguíneo) que por sua vez, mantém as células saudáveis. Então se você ainda não tem o hábito de praticar exercício físico, é bom começar a pensar em como incluí-lo na sua rotina. Ele te proporcionará uma vida mais saudável e um envelhecimento mais tranquilo e suave.

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