Clínica Taglioz

Alimentos Que Ajudam ou Atrapalham a Cicatrização

Embora a saúde seja a preocupação inicial de qualquer paciente, ela não é a única. Um questionamento comum ao ser submetido a qualquer procedimento cirúrgico é a sua cicatriz final. O que muitos não sabem, no entanto, é que não são só os medicamentos e as recomendações prescritas pelo médico que podem ser úteis. A alimentação é um importante aliado nessa hora. Ela pode tanto auxiliar quanto prejudicar o processo de cicatrização. De forma geral, opte pelos mais ricos em nutrientes e evite ao máximo os industrializados. Alimentos que favorecem a cicatrização Segundo médicos e nutricionistas, alguns alimentos são especialmente importantes antes e após a realização de uma cirurgia. Podem ser úteis, aliás, até mesmo depois de um corte simples em casa. As frutas cítricas são ricas em betacaroteno, com ação antioxidante, e vitamina C, que contribuem para a formação das fibras colágenas –  uma proteína importante na regeneração do tecido. Sua ausência favorece hemorragia e ruptura cicatricial. Aposte em pêssego, laranja, limão, caju, tagerina, ameixa, abacaxi e acerola, por exemplo. As frutas vermelhas contêm flavonóides, com ação protetora das paredes de vasos sanguíneos, combatendo o processo inflamatório. Além disso, morango, cereja e amora possuem antioxidante natural no combate à infecção e manutenção da elasticidade da pele. É também indicada a ingestão de peixes que contenham ômega 3, como o salmão, o atum e a sardinha. Farinha de linhaça e semente de chia também são ricos nesse nutriente. Ele ajuda a modular a inflamação e estimula a reposta imunológica. Alimentos com altas doses de zinco, por fim, também são aliados neste momento, de acordo com Bernardo Hochman, que é professor da Universidade de São Paulo (USP). O médico afirma que a relação entre maiores níveis de zinco e boa cicatrização já está demonstrada por estudos científicos. Os vegetais de folhas verde-escuras (beterraba, berinjela), os peixes, as castanhas, as nozes e as carnes contêm este elemento. Outros nutrientes como vitamina A, B, cobre e ferro são também necessários e cofatores da cicatrização. Invista em manga, cenoura, ovo, agrião, salmão, leite. Com relação às carnes vermelhas, aliás, vale dizer que devem ser preferidas as mais magras, como alcatra, coxão mole e filé-mignon, por exemplo. As mais gordurosas possuem níveis mais altos de gorduras saturadas e devem ser evitadas. Alimentos que atrapalham a cicatrização Se existem alimentos que auxiliam no processo de cicatrização, também há aqueles que atrapalham. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ofereceu uma dieta equilibrada a 40 cobaias, com boas porções de proteínas, gorduras e carboidratos. Uma parte delas recebeu uma porção extra de camarão. Após, foi realizado uma incisão de 4 centímetros no tórax. O resultado foi bem explícito. Após cinco dias de pós operatório, nos ratos do grupo que comeu o camarão, a cicatriz se rompia com maior facilidade. Entretanto, na análise final da cicatrização, percebeu Elizabeth Borges , professora do Departamento de Fisiologia e Biofísica da UFMG. Porém, no 21º dia, quando a cicatrização estava concluída, não houve diferença de resultado entre os grupos. A explicação dos especialistas é que o exoesqueleto do crustáceo é rico em um polissacarídeo (quitosana) que, em princípio, contribui para cicatrização e estímulo do colágeno. Porém, ele também tem efeito inflamatório na pele, acarretando em uma reação exagerada do organismo, favorecendo a formação de queloide. Além do camarão, contudo, há outros alimentos que não são bem-vindos neste momento. Um bom exemplo são os que contêm altas doses de gorduras trans – sorvetes, salgadinhos, congelados, etc. Somado a esse malefício, as altas doses de sódio que eles contêm também levam ao edema (inchaço). Entre as gorduras saturadas, como já foi dito, existe um grupo que deve ser levado à mesa – o das carnes magras. Por outro lado, os alimentos embutidos e as carnes vermelhas gordas devem ser evitadas. Carne bovina e gordurosas tem alto potencial inflamatório, produzindo efeitos deletérios na lesão. Embutidos como salsicha, bacon, presunto, linguiça, peito de peru, mortadela, entre outros. Sua produção envolve fermentação ou adição de sal, podendo ser defumados ou curados. Por esse motivo tem altas quantidades de sódio e gordura trans, que favorecem a retenção de líquidos, acúmulo de toxinas. Consequentemente agravam a inflamação local. Leguminosas como lentilha, grão-de-bico e feijão são excelentes fontes de proteínas e fibras, desejáveis durante a recuperação pós operatória. A soja, entretanto, é uma exceção ao grupo. Esta é rica em isoflavonas, componente que estimula inflamação tecidual. Pimentas em geral possuem capsaicina, composto que é favorável para artérias e veias, mas agressivos para pele. Em conclusão, quando se está programando um procedimento cirúrgico, algumas medidas alimentares podem ser úteis para ajudar no processo pós-operatório, em particular na cicatrização. Porém, mais do que qualquer regra específica ou ditadura, o melhor é sempre o bom senso e uma dieta equilibrada e variada.

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Pesquisadores Tentam Identificar Fatores Que Realmente Nos Deixam Felizes

Talvez a pergunta mais feita e ao mesmo tempo das mais difíceis de responder: o que nos faz felizes? É difícil encontrar alguém que nunca se perguntou ou discutiu sobre esse assunto. Para especialistas dos Estados Unidos, entretanto, isto é objeto de estudo científico há mais de 70 anos. Esta pesquisa é conduzida por membros da Universidade de Harvard, uma das mais reconhecidas do mundo. O atual diretor deste estudo é Robert Waldinger, que divide seu tempo entre ser psiquiatra e um sacerdote zen. Waldinger espalha seus ensinamentos e alguns dos resultados da investigação pelas diversas entrevistas por onde vai. Metodologia da pesquisa Por onde passa, o psiquiatra aborda igualmente alguns detalhes da condução da pesquisa. Eles dizem respeito, sobretudo, à metodologia. Waldinger conta, por exemplo, que os participantes selecionados no ano de 1938 foram acompanhados durante todas as suas vidas. Depois deles, seus primogênitos continuaram a fazer parte do estudo. Quem participa responde a alguns questionários para a avaliação dos especialistas. Durante todo esse tempo, essas pessoas falaram sobre suas vidas sociais, seus trabalhos e suas famílias. De forma complementar, os pesquisadores são autorizados a utilizar igualmente os registros médicos daqueles que participam do estudo. Isso serve para analisar a saúde deles além do que falam. Isto é, ver não só o que é relatado pelos pacientes, como também o que os seus médicos e exames demonstram. A importância dos relacionamentos Segundo o psiquiatra, embora ao passar das décadas já tenham ouvido várias respostas, o que parece ser o essencial para responder essa pergunta é a qualidade nos relacionamentos. Quanto melhores eles forem, mais felizes e até mesmo saudáveis as pessoas tendem a ser. Waldinger define um relacionamento de qualidade como sendo aquele em que a pessoa pode ser ela mesma, sem receios. Isso demonstra o quanto se sente segura, uma vez que vai ser aceito pelo outro sem ter de inventar alguém que não é. Isto cria, de fato, uma conexão entre os que se relacionam. Quanto mais forte for esta conexão, mais haverá satisfação. Por conseguinte, não só a mente, mas o corpo também estará mais saudável. A conectividade e, como resultado, também os relacionamentos, se fortalecem do mesmo modo. Isso acontece através da presença, de prestar mais atenção no outro. Por outro lado, quanto mais fracos forem os relacionamentos, mais presente é o sentimento da solidão. Este é, claro, mais ligado à tristeza. A solução seria justamente o fortalecimento de laços com os outros. Como melhorar nos relacionamentos Engana-se quem pensa que Waldinger apenas fala sobre a condução desta pesquisa quase centenária. O psiquiatra dá também dicas para aqueles que desejam melhorar os seus relacionamentos e, dessa forma, tornarem-se mais felizes. Segundo ele, o grande modo de testar se está no caminho certo é com uma simples pergunta. Quem está pensando nisso, deve questionar se as coisas as quais tem feito possuem algum significado para si. Se a resposta for positiva (ou seja, se tem valor), então está no caminho certo. Diz ainda Waldinger que ser feliz a todo tempo é impossível. Todo mundo passa por momentos difíceis na vida. O importante é como cada um trata de se relacionar com os outros como um todo, não apenas em momentos específicos. Além disso, também diz que fama e dinheiro não necessariamente trazem felicidade. Sobre a questão financeira, por exemplo, chega a afirmar que o estudo demonstra que ela só é importante para a felicidade até garantir um nível de vida o qual as necessidades estejam satisfeitas. Após isso, não faz diferença. Em conclusão, o próprio Waldinger, que aliás possui um site onde conta suas experiências (http://robertwaldinger.com), fala sobre a sua própria vida. Ele garante que tenta se manter afastado de tentações modernas como as redes sociais ou a televisão. Tudo para estar presente em seus relacionamentos.

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Cresce o Número de Homens Que Buscam Cirurgias Plásticas

É cada vez maior o número de homens que realizam procedimentos estéticos. Hoje em dia, é bastante comum em todas as classes sociais e idades, e recorrente até mesmo entre os famosos. Segundo dados divulgados em 2017 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), o Brasil é o segundo país do mundo em que mais são realizados procedimentos cosméticos. O país só perde para os Estados Unidos. Nesse mesmo estudo, ficou demonstrado que a lipoaspiração continua sendo uma das cirurgias plásticas preferidas, tanto pelos homens quanto pelas mulheres. Com base nos dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica e Estética (ASAPS), entre pessoas do sexo masculino essa operação cresceu em 106% entre os anos de 1993 e 2013. Esse procedimento, inclusive, tornou-se em 2013 o mais realizado entre os homens adultos no Brasil. A ISAPS revelou que nesse ano foram 27.529 lipoaspirações, o que representa 12% do total de cirurgias estéticas no país. A idade predominante é entre os 25 e os 50 anos. O mesmo estudo divulgou ainda as principais cirurgias feitas no Brasil pelo sexo masculino. Elas foram ordenadas abaixo a partir da mais procurada até a menos procurada: Ginecomastia (diminuição das mamas masculinas) Lipoaspiração Cirurgia de pálpebra Rinoplastia (no nariz) Cirurgia de orelha Lipoescultura (lipoaspiração facial) Pós-bariátrica Lifting de Face Fios de Sustentação Facial Abdominoplastia (lipoaspiração na barriga) Como dito anteriormente, a lipoaspiração é a primeira considerando apenas homens adultos. A ginecomastia tem 80% do seu público entre os adolescentes. Sobre a lipoaspiração masculina Embora, em geral, os homens tenham uma maior elasticidade da pele, também possuem acúmulo de gordura localizada, com queixas mais frequentes em abdômen, flancos – os chamados “pneuzinhos” –, tórax anterior e submento (papada). Como funciona a lipoaspiração A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico realizado para remodelar áreas específicas do corpo que apresentam acúmulo de gordura localizada (lipodistrofia). Realça o contorno e a silhueta, redefinindo as proporções corporais. Normalmente a duração da cirurgia varia de 45 minutos a 4 horas, dependendo da extensão e da região tratada. Esse procedimento é indicado para pacientes com gordura localizada e boa elasticidade da pele. Todo paciente que será submetido a um procedimento cirúrgico deve passar por um processo pré-operatório detalhado. Diversos exames, bem como uma avaliação médica, devem ser realizados. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica estabelece um limite máximo de segurança para o volume aspirado. Esse não deve ultrapassar 7% do peso corporal. A cirurgia deve ser feita exclusivamente por médicos especializados (cheque sempre se seu médico encontra-se no site da SBCP) e em ambiente hospitalar que forneça suporte adequado ao porte cirúrgico. Sucesso entre os famosos A lipoaspiração masculina é comum também entre as celebridades. Porém, como é de se esperar, nem todos os casos são divulgados na mídia, embora alguns sejam marcantes. O cantor sertanejo Luciano Camargo, em entrevista à Folha, disse que passou em dois momentos por essa cirurgia. Segundo o cantor, o culto à beleza masculina é comum desde a Grécia antiga e nunca sofreu preconceitos. Em Hollywood, atores também passaram pelo procedimento. Dwayne “The Rock” Johnson fez lipoaspiração para retirar excesso de gordura das mamas. Como a aparência do ator é fundamental em seus filmes, essa foi uma cirurgia considerada importante na sua carreira. Arnold Schwarzenegger foi outro protagonista de filme de ação que passou pela operação, nesse caso, para remover gordura do submento (papada). Especula-se que Tom Cruise tenha feito o mesmo. Gostou? Quer saber mais sobre a cirurgia? Clique aqui 

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Pós Operatório: Como Reconhecer a Síndrome de Mondor?

A Síndrome ou Doença de Mondor é uma complicação incomum em mamoplastias. É um processo inflamatório raro das veias superficiais da mama e do tórax, podendo também acometer o sistema linfático. É benigno e autolimitado. Geralmente aparece em mulheres jovens e de meia idade, 7 a 14 dias após a cirurgia das mamas. A Síndrome de Mondor foi primeiramente descrita por Faage em 1869 como um tipo de escleroderma – uma doença crônica de pele. Contudo, só em 1939 foi reconhecida como uma doença especifica pelo cirurgião francês, Henri Mondor. Desde então, passou a ser conhecida pelo seu nome. A principal característica da Síndrome é a presença de um cordão fibroso e espesso, resultante da formação de um trombo local e consequente obstrução do vaso acometido. Apresenta-se com dor local, aumento do volume mamário e retração da pele ao redor do vaso ocluído. A queixa pode agravar-se com a elevação do membro do mesmo lado. Outros sinais menos comuns são febre, equimoses (“roxos”) e inflamação da pele. Pode também ser assintomático. O diagnóstico é clínico. Podem ser realizados exames de imagens como a mamografia e ultrassonografia, evidenciando uma veia superficial obstruída. O tratamento é realizado apenas com sintomáticos, como analgésicos, anti-inflamatórios, compressas mornas locais e repouso. Geralmente o uso de corticoesteróides, antibióticos e anticoagulantes não é necessário. Na maioria dos casos, os sintomas aliviam de duas a oito semanas e o vaso palpável desaparece completamente dentro de seis a sete meses. Demais causas descritas da doença são: traumas, cirurgias, câncer de mama, processo inflamatório, uso de roupas ou faixas apertadas, atividades esportivas excessivas, hepatite C, entre outras. Algumas regiões que também podem ser acometidas, mas com incidência menor, são o pênis, membros superiores, abdome e região inguinal. Mulheres são dez vezes mais afetadas do que os homens. O conhecimento da Doença de Mondor é importante. Apesar de rara, o acompanhamento adequado do cirurgião durante o pós-operatório pode garantir rápido diagnóstico, correto tratamento e evitar preocupações desnecessárias. Conheça mais detalhes sobre as cirurgias nessa página (link cirurgias mamoplastia de aumento, mastopexia, mamoplastia redutora), e aproveite para sanar suas dúvidas. Referências http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/80/76 http://www.rbcp.org.br/details/1514/doenca-de-mondor-em-cirurgia-estetica-de-mama Tijerina VN, Saenz RA. Mondor’s syndrome: a clinical finding on subfascial breast augmentation. Aesthetic Plast Surg. 2010 Aug;34(4):531-3. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842005000200013 http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/80

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Dismorfia Corporal: Um Alerta Para a Cirurgia Plástica?

Um estudo financiado pelo Instituto Nacional de Saúde de Rhode Island, publicado no ano de 2010 em Annals of Plastic Surgery,  comprovou que apenas dois por cento dos procedimentos cosméticos realmente reduzem a gravidade do Transtorno Dismórfico Corporal (TDC). No entanto, médicos continuam realizando procedimentos solicitados por pacientes que sofrem de TDC. Katharine A. Phillips, MD, é diretora do programa de imagem corporal do Hospital de Rhode Island e co-autora do artigo. Phillips diz: “TDC é um distúrbio psiquiátrico caracterizado pela preocupação com um defeito imaginário, ou até mesmo uma característica comum na aparência, que causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo funcional. A maioria desses indivíduos acredita que têm uma deformidade real e em vez de procurar ajuda psiquiátrica, eles tendem a procurar tratamentos cosméticos para corrigir”. Phillips e Canice Crerand, PhDs do Hospital Infantil da Filadélfia, relataram em estudos anteriores que o TDC tornou-se relativamente comum entre indivíduos que receberam cirurgia estética, com taxas relatadas de 7 a 8% em pacientes de cirurgia plástica nos Estados Unidos. Mesmo com a alta frequência daqueles com TDC procurando e recebendo procedimentos cosméticos, poucos estudos investigaram mais especificamente os resultados clínicos dos tratamentos cosméticos, cirúrgicos e minimamente invasivos (como peelings químicos, microdermoabrasão e preenchimento com ácido hialurônico). Pesquisadores desse estudo relatam que, em uma pequena amostragem de 200 indivíduos com TDC, 31% procuraram e 21% receberam tratamento cirúrgico ou minimamente invasivo para os sintomas do TDC. Porém, quase todos esses indivíduos continuaram a ter os mesmo sintomas após os procedimentos, e alguns desenvolveram novas preocupações com a aparência. De acordo com a pesquisa, os procedimentos cirúrgicos mais procurados por pacientes de TDC foram Rinoplastia e o Aumento dos Seios, enquanto os tratamentos minimamente invasivos mais comuns foram  Preenchimento com Ácido Hialurônico e a Microdermoabrasão. Três quartos de todos os procedimentos solicitados envolveram características faciais. Os resultados também indicam que mais de um terço dos pacientes receberam vários procedimentos. Apurou-se também que 20% dos procedimentos solicitados não foram atendidos. O motivo mais comum foi o custo elevado (30%), seguido pela recusa do médico em realizar o procedimento (26%) . Os resultados também indicam que os médicos desses casos tinham menor probabilidade em recusar tratamento cirúrgico ou minimamente invasivo do que outros procedimentos como dermatológicos, odontológicos, entre outros. Para Phillips: “Isso sugere que muitos cirurgiões não estavam cientes do TDC do paciente ou não consideram o transtorno uma contraindicação ao tratamento. Em uma pesquisa com 265 cirurgiões cosméticos, apenas 30% acreditavam que o TDC era uma contra indicação à cirurgia”. A longo prazo, os resultados dos procedimentos apresentam modesta melhora na auto avaliação corporal do paciente, correspondendo a apenas 25% dos casos analisados. No geral, somente 2% dos pacientes que realizaram uma intervenção estética apresentaram melhora significativa nos aspectos globais do TDC. Através dos dados coletados, os pesquisadores concluíram que os estudos forneceram informações novas e mais detalhadas sobre a realização e o resultado dos procedimentos cirúrgicos, e a conclusão indica a necessidade de investigar melhor esse assunto em pesquisas futuras. Entretanto, os especialistas precisam estar cientes de que tratamentos psiquiátricos para o TDC, como a terapia cognitivo-comportamental, parecem ser mais eficazes do que o prórpio procedimento cirúrgico. FONTE: https://goo.gl/dTZquB

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Devo Suplementar Colágeno?

O colágeno é a proteína mais abundante do nosso corpo, representando um terço de sua composição. Tem função estrutural nos tecidos e órgãos. Atua na sustentação e tônus na pele, deixando-a mais resistente e elástica (corresponde a 75% da composição natural da pele). Mantém os cabelos e unhas mais firmes, reforça tendões e ligamentos musculares, ossos e cartilagens. É responsável também pela coesão, elasticidade e regeneração de todos os tecidos. Segundo um artigo publicado na revista científica Advanced Drug Delivery Reviews, em 2003, há mais de 20 tipos de colágeno. Sua função e tipo variam de acordo com sua estrutura. A produção do colágeno acontece naturalmente em nosso corpo, porém, com o envelhecimento, há uma diminuição exponencial na sua formação. Após os 30 anos, essa produção diminui em torno de 1% ao ano, sendo que, aos 50 anos ela é de aproximadamente 35%. Outros fatores como o estresse, má alimentação, tabagismo, exposição solar, poluição, consumo de bebidas alcoólicas e drogas podem diminuir ainda mais sua síntese.  Falamos antes sobre o assunto nesse artigo, relembre neste link: Os efeitos de sua baixa  produção podem ser percebidos com fragilidade capilar (cabelos quebradiços e finos), flacidez cutânea e perda da elasticidade, rugas finas e linhas de expressão, estrias, entre outros. Mitos a parte, é possível a reposição do colágeno? Não é difícil encontrarmos diversos tratamentos e produtos alimentícios que prometem tal função. A alimentação saudável. Fator crucial para melhora na síntese do colágeno – alimentos ricos em proteínas. Além disso, ela depende de Vitamina C, que deve ser balanceada na dieta, já que não é produzida pelo organismo. Outros fatores que facilitam sua produção e absorção são Vitamina A, E, silício e zinco. Priorize carnes vermelhas magras, frangos, peixes, ovos, legumes e verduras, frutas e castanhas. Além disso, hábitos saudáveis como ingesta adequada de água, prática de atividade física e proteção solar são essenciais. Recomenda-se evitar tabaco, cigarro, carboidratos de má qualidade, gorduras, açucares, adoçantes (sucralose e aspartame) e refrigerantes. Procedimentos Estéticos. Peelings, lasers, microagulhamento, bioestimuladores injetáveis, fios de sustentação (COLOCAR LINKS) são exemplos de tratamentos estéticos que ajudam na produção do colágeno e evitam sua degradação nas áreas tratadas.  Esses tratamentos também auxiliam no combate a: acne, oleosidade, rugas, estrias, manchas e celulite, entre outros benefícios. Para que os tratamentos sejam corretamente indicados e os riscos a sua saúde sejam minimizados, é muito importante que tais procedimentos sejam realizados por um médico especialista. Suplementos e Injeções. A suplementação oral de colágeno é controversa atualmente, apesar de reconhecido pelo Ministério da Saúde no Brasil e pelo FDA nos Estados Unidos. Alguns estudos publicados em revistas científicas demonstraram efeitos positivos do consumo diário, de 5 a 10 gramas de colágeno hidrolisado, na qualidade da pele e sistema osteoarticular. Exemplos são artigos científicos publicados em revistas como o Journal of Cosmetic Dermatology, que em 2015 avaliou a qualidade da pele em mulheres japonesas, percebidas após 8 semanas de suplementação. Outro estudo publicado na revista Skin Pharmacology and Physiology em 2014, percebeu uma melhora na elasticidade cutânea em mulheres de 35-55 anos que receberam 2,5 a 5,0 gramas de colágeno hidrolisado diariamente. Esse estudo, porém, não teve uma significância estatística. O colágeno hidrolisado é composto por 84 a 90% de proteína, 1 a 2% de sais minerais e 8 a 15% de água. Nesse formato tem aprovação pela ANVISA e pode ser comprado facilmente sem prescrição médica. Pode ser tomado diariamente, juntamente com uma fonte de vitamina C (caso não contenha na sua formulação). É isento de gorduras, colesterol e carboidratos. Seu formato mais consumido é em cápsula ou sachê/pó, mas existem as versões em balinhas de goma, águas aromatizadas e até mesmo bombons. Geralmente indicado a partir dos 30 anos, pode ser prescrito mais precocemente em tabagistas, pessoas com exposição solar excessiva, atletas ou outros pacientes com fatores de risco para envelhecimento precoce e lesão osteoarticular. Como escolher o melhor suplemento? Aqui vão algumas dicas: para a pele, priorize o colágeno tipo 1, e sempre no formato hidrolisado, que facilita sua absorção preferencialmente devem ter os principais nutrientes para sua produção, como a Vitamina C, E, A, silício e zinco evite componentes como maltodrextina, açucares ou adoçantes aminoácidos com glicina e prolina são necessários em maiores concentrações para sua formação evite corantes artificiais Porém, a questão controversa é: sua suplementação não garante que, quando ingeridos, transformem-se, efetivamente e exclusivamente em colágeno. Nada impede que, após sua absorção e quebra em aminoácidos, transforme-se em outras substâncias e proteínas para o organismo. Para melhora da sua produção, uma alternativa é melhorar o aporte de Vitamina C e outros elementos que auxiliam sua formação, como licopeno e minerais. Além disso, essa ingesta não substitui uma alimentação balanceada, a qual ainda permanece como a melhor fonte de nutrientes e substâncias necessárias para sua produção. Não se esqueça: o acompanhamento de um especialista é fundamental, já que é necessário cautela principalmente em pacientes com alteração da função renal (o excesso de aminoácido na suplementação pode sobrecarregar o rim).

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Convênios Médicos Cobrem Cirurgias Plásticas?

Vindo na contramão da crise do mercado brasileiro, que atingiu diversos setores, um levantamento publicado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontou que os procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos da área plástica seguem de vento em popa em nosso país. Nos últimos dois anos, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%. Entre os cirúrgicos, as operações reconstrutivas apresentaram um índice de crescimento de 23%, enquanto as cirurgias com fins estéticos, subiram 8%. Os dados são do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que entrevistou 1.218 associados, de todas as regiões do país. Esse crescimento revela o desejo dos pacientes em melhorar a qualidade de vida e a aparência. Diante de todo esse interesse, fica a dúvida: e quanto aos convênios médicos? Duvidas como, “meu convênio cobre?”, ou “faz reembolso?”, são recorrentes entre pacientes com interesse pelas cirurgias estéticas. Atualmente, diante da ampla gama de convênios e planos de saúde disponíveis, é necessário avaliar as particularidades de cada um, pois os mesmos podem cobrir ou não a realização de diversos tipos de procedimentos. Cobertura por convênios Existem muitas Agências e Corretoras de planos de saúde, porém, é importante que o paciente saiba que além das regras internas de cada empresa, existe uma regulamentação geral sobre as obrigatoriedades que não podem ser descumpridas, seja por vontade ou determinação unilateral dos serviços de saúde particular. As operadoras dos planos de saúde podem abrandar a regra de não cobrir cirurgias plásticas, pois não há em vigor uma proibição em relação a este caso. Cada plano pode incluir o procedimento que desejar na cobertura do beneficiário, destacando-se frente à concorrência. No entanto, a legislação brasileira obriga todos os planos a cobrirem os procedimentos que sejam voltados para a prevenção ou tratamento de doenças já inclusas no serviço contratado pelo beneficiário, e que constam no rol de procedimentos com coberturas previstas pela Agência Nacional de Saúde (ANS), conforme a lei 9.656/98. Para conhecer os procedimentos abrangidos pelos planos de saúde conforme as diretrizes da ANS, clique aqui. Nesses casos, é importante ressaltar que o paciente deve possuir um plano de saúde com cobertura hospitalar, além da prescrição médica. Portanto, cirurgias como a bariátrica (gastroplastia), conhecida como redução de estômago, seja a cirurgia tradicional ou a realizada por videolaparoscopia (cirurgia bariátrica auxiliada por vídeo), são cobertas pelos convênios, pois tratam uma condição que afeta a saúde do paciente, a obesidade mórbida com todas as sua implicações (lembre-se que essa cirurgia é realizada pelo Gastrocirurgião). A abdominoplastia pós gastroplastia consta no rol de procedimentos da ANS. A Resolução Normativa 338/2013 delimita que os pacientes submetidos à essa cirurgia e que apresentam abdome em avental tem direito ao tratamento cirúrgico reparador. Essa prerrogativa leva em consideração os riscos de infecção local resultantes de assaduras (dermatites), odores desagradáveis e hérnias locais. A adenectomia (retirada da glândula) mamária para tratamento da Ginecomastia também consta na lista de procedimentos de cobertura obrigatória (saiba mais sobre essa cirurgia aqui). A Cirurgia de Reconstrução da Mama é garantida às pacientes tratadas de câncer de mama e que passaram pela retirada completa ou parcial dos seios (Mastectomia, Quadrantectomia, Segmentectomia, Adenectomia). A cirurgia é prevista no rol da ANS em casos de lesões traumáticas e tumores, incluindo também o uso de próteses de silicones e a simetrização da mama contralateral, consideradas parte do tratamento à doença. A Redução das Mamas por Hipertrofia Mamária não consta na lista de cobertura da ANS, cabendo ao plano de saúde a autorização e a análise de cada caso individualmente. A Blefaroplastia promove a correção do excesso de pele e flacidez das pálpebras, e também pode ter seus custos cobertos pelo convênio médico, desde que causem prejuízo à visão do beneficiário.  Você pode saber mais sobre Blefaroplastia nesse link. Nos casos em que a operadora discorde da indicação médica, um terceiro médico escolhido, em comum acordo por dois outros profissionais, deve ser consultado para a decisão final. A remuneração desse profissional, fica a cargo da operadora conforme o disposto da RN 319/2013 da ANS. A Cirurgia Plástica de finalidade exclusivamente estética é considerada eletiva, e o beneficiário poderá contar com a cobertura do plano de saúde apenas para exames pré-operatórios e a consulta ao cirurgião conveniado. Custos adicionais como instalações hospitalares e a equipe médica não são contemplados pelos planos. Outros tipos de procedimentos podem ou não ser cobertos pelos planos de saúde, porém, é preciso fazer uma pesquisa sobre como cada plano opera antes de sua contratação. Afinal, o mesmo deve garantir a saúde e satisfação de seus beneficiários. Reembolso Planos de saúde cobrem procedimentos realizados dentro da rede credenciada de sua abrangência geográfica, que inclui a rede médica de profissionais e hospitalar (estabelecimentos). Em casos que o paciente consulta um médico particular ou uma clínica particular não credenciados pelo plano, o mesmo não é obrigado a cobrir integralmente e diretamente os procedimentos. Uma opção para esses casos é o reembolso, dentro dos limites do contrato. Portanto, é possível obter reembolsos em Cirurgia Plástica, mas apenas em casos em que o procedimento em questão seja coberto pelo plano de saúde do paciente.

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5 Benefícios do Inverno Para Se Fazer Uma Cirurgia Plástica

Cresce cada vez mais a procura por cirurgias plásticas durante o  inverno. Os pacientes dão preferência por realizar cirurgias e procedimentos estéticos em uma estação com temperaturas mais amenas e clima mais aconchegante. O Inverno pode ser considerado a estação ideal para a realização desses procedimentos, já que proporciona um maior conforto durante sua recuperação. CONHEÇA ABAIXO 5 MOTIVOS PARA REALIZAR SUA CIRURGIA PLÁSTICA DURANTE A ÉPOCA MAIS FRIA DO ANO:  1 – Uso de malhas compressivas A indicação do uso de malhas e cintas compressivas é comum no pós operatório. Elas ajudam a controlar o inchaço, a prevenir acúmulo de líquido (hematomas e seromas) e auxiliam na orientação da cicatrização. No entanto, essas peças extras podem incomodar em estações mais quentes. 2 – Raios Solares Após a realização da cirurgia, o paciente deve evitar a exposição solar, conforme a indicação médica. Essa exposição pode retardar o processo de cicatrização, resultando em edema acentuado, aparecimento de equimoses, hematomas e, em uma fase mais tardia, provocar alterações de coloração da cicatriz que são de difícil tratamento. Essa prevenção e proteção costumam ser mais fáceis durante o inverno. 3- Férias Escolares O mês de Junho marca o início do inverno no Brasil e, no início de julho, temos as férias escolares. Esse é um fator facilitador para a programação de pacientes que são pais, ou mesmo para estudantes, permitindo que respeitem um tempo maior de repouso após os procedimentos cirúrgicos. 4- Inchaços e desconfortos pós-operatórios É importante frisar que desconfortos pós-operatórios são notoriamente atenuados durante o inverno. O edema, apesar de existir, costuma ser menos intenso do que nas épocas de calor. 5- Recuperação Tranquila até o Verão A melhor época para relaxar e descansar definitivamente é o inverno, momento perfeito para uma recuperação confortável e tranquila. Em cirurgias maiores, em que o repouso é crucial, essa estação facilita o descanso e repouso pleno. Muitos pacientes desejam exibir o resultado de seus procedimentos durante o verão, e isso exige uma programação com bastante antecedência. É importante ressaltar que o resultado final não é afetado, de forma alguma, pela estação do ano em que a cirurgia é realizada. Apenas traz maior conforto e alguns benefícios àqueles que optam pela sua realização em temperaturas mais amenas.

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Divórcio, Antidepressivos, Ganho ou Perda de Peso Podem Acrescentar Anos À Face

Um estudo envolvendo gêmeos idênticos sugere, que além da genética, outros fatores podem acrescentar anos à aparência. Os resultados (publicados em 2009 na “Plastic and Reconstructive Surgery” –   revista médica oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, ASPS) revelam que situações de estresse, como o divórcio e uso de antidepressivos, são causadoras de envelhecimento precoce da face. Segundo o cirurgião Dr. Bahaman Guyron, associado da ASPS e autor do estudo, a herança genética de uma pessoa pode inicialmente dizer como ela envelhecerá, mas quando outros fatores da vida são acrescentados, esse processo pode ser acelerado. Neste estudo foi analisado um grupo de gêmeos idênticos, que são geneticamente programados para envelhecer exatamente da mesma forma. Os resultados mostraram diferenças de envelhecimento visualmente perceptíveis entre os irmãos, sendo que, os gêmeos que passaram por um processo de divórcio aparentavam ser quase dois anos mais velhos do que os seus irmãos casados, solteiros ou até viúvos. O mesmo efeito se deu com aqueles que faziam uso de antidepressivos. A variação do peso corporal também resultou em uma aparência mais envelhecida. No conjunto de gêmeos com menos de 40 anos, o irmão mais pesado foi percebido como mais velho. Já naqueles com mais de 40 anos, o gêmeo mais pesado foi avaliado como mais jovem. O autor da pesquisa tenta buscar algumas explicações acerca dos resultados alcançados, sendo elas: Estresse O Estresse do divórcio poderia ser um dos motivos para que os gêmeos parecessem mais velhos. Ganho e perda peso Os pesquisadores observaram efeitos nocivos à aparência quando uma pessoa ganha ou perde quantidades anormais de peso. Antidepressivos Devido sua ação relaxante contínua dos músculos faciais, os antidepressivos poderiam explicar a flacidez. Genética Indivíduos com pele branca tendem a apresentar os sinais de envelhecimento mais precocemente do que os indivíduos de pele morena ou negra. Isso acontece por uma pré-disposição genética, que influencia o processo de envelhecimento. Leia mais sobre isso nos links: Estresse e o Envelhecimento Facial Estresse e o Envelhecimento Facial: Parte 2 A pesquisa dá créditos ainda ao ramo da cirurgia plástica, que oferece alternativas para recuperar uma aparência mais jovial com diferentes procedimentos: O Preenchimento Facial É um dos procedimentos mais procurados. Consiste em aplicar determinadas substâncias no subcutâneo da pele, tratando rugas ou depressões. É indicado para quem quer uma aparência mais jovial, recuperando os contornos faciais. Saiba mais como funciona o Preenchimento Facial aqui. O Lifting frontal É a cirurgia indicada para melhorar o aspecto da região frontal do rosto, com suavização das rugas profundas da pele da testa e ao redor dos olhos. Resulta em uma aparência mais jovem e menos cansada. Conheça mais sobre essa cirurgia aqui. A Blefaroplastia A Blefaroplastia é a cirurgia que trata o excesso de pele das pálpebras e reduz as bolsas de gordura à sua volta, melhorando o semblante de cansado ou envelhecido. Quer saber mais sobre o procedimento, clique aqui. A Ritidoplastia (Lifting Facial) É o procedimento cirúrgico que visa melhorar sinais do envelhecimento no rosto e no pescoço. Trata a perda do tônus no terço inferior da face, flacidez cutânea e excesso de gordura sobre o queixo ou mandíbula. Para mais informações, clique aqui. Podemos assim concluir pelo estudo que, além da pré-disposição genética, fatores como estresse, uso de medicamentos e a falta de controle sobre o peso também interferem na maneira como envelhecemos. A Cirurgia Plástica oferece opções para o tratamento desses sinais mas, para isso, é importante sempre consultar um profissional qualificado para que ele oriente as melhores formas de alcançar os resultados que procura.

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Melhores Resultados Requerem Boas Escolhas

A busca por um corpo perfeito e uma melhor na aparência é o desejo de homens e mulheres. Porém, o resultado positivo de um procedimento estético envolve diversas etapas e a escolha de um médico competente e bem capacitado é essencial. Um procedimento estético possui grande impacto na vida do paciente, já que os resultados afetam diretamente a sua autoestima. Por isso, é importante verificar rigorosamente se o profissional escolhido está devidamente registrado nos órgãos reguladores, além de possuir seus registros completos e atualizados. A escolha deve ser feita com calma e bastante critério, para que assim, o processo permita uma alta margem de segurança e maior garantia de sucesso. Destaquei alguns pontos que devem ser analisados na escolha do cirurgião ideal, a fim de ajudar quem está considerando realizar uma cirurgia plástica a evitar preocupações futuras. Pesquise e procure informações É importante pesquisar bastante sobre a cirurgia que deseja fazer: o que é, como funciona, especificidades, pré e pós-operatório e os resultados a serem esperados. Optando pelo procedimento, o segundo passo é buscar informações sobre locais e profissionais habilitados. Para isso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), entidade que regula essa prática, oferece um serviço de busca por profissionais cadastrados na instituição. Você pode consultá-los aqui. (link) Também devem ser levados em consideração as demandas financeiras que uma cirurgia como essa podem exigir, como custos com instalações hospitalares, equipe médica, roupas e medicações pós cirúrgicas. Busque referências confiáveis É interessante procurar pessoas que já tenham realizado com sucesso procedimentos estéticos similares ao que se deseja. Procure falar sobre suas dúvidas,  como foi o envolvimento do profissional e a recuperação pós operatória. Seu médico de confiança também poderá indicar um Cirurgião Plástico capacitado para realizar o procedimento em questão. Busque um Cirurgião Plástico capacitado Ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é essencial. Para obter o título de especialista por essa sociedade médica, o profissional deve ter cursado, pelo menos, os seis anos de medicina, dois anos de residência em cirurgia geral e mais três em cirurgia plástica em um serviço credenciado pela SBCP. Ao final deste tempo mínimo de 11 anos, o cirurgião é submetido à avalições que dirão se ele está capacitado para atuar, conferindo-lhe o título de Membro Especialista (ainda falaremos sobre as subcategorias dos membros da SBCP). Trajetória da Carreira Procure saber se o médico participa de congressos e palestras, se está envolvido na apresentação de trabalhos recentes, se possui publicações, se tem conhecimento das novas técnicas, e o principal:  se é capacitado para o tipo de cirurgia que deseja fazer. Um bom profissional também está sempre em busca de atualizações. Conversar com outros pacientes Na sala de espera da clínica ou centro médico, é comum encontrar outros pacientes que já estão na etapa mais avançada da cirurgia: o pós-operatório. É interessante conversar com eles e saber o quão satisfeitos estão com  todo o processo. Conversar com o profissional escolhido Ter uma afinidade com o médico que realizará sua cirurgia é fundamental, já que ele irá te acompanhar por um longo período. É preciso estar à vontade e seguro com o profissional e com as técnicas adotadas no caso. Então, é aconselhável ter uma longa conversa, esclarecer todas as dúvidas e deixar claro os resultados que procura para sentir-se seguro para prosseguir. É imprescindível um bom profissional para um bom resultado! Tome cuidado com propagandas apelativas, resultados milagrosos e preços fora da realidade. Bons profissionais são responsáveis e focados na obtenção do melhor resultado possível, manejo das expectativas e limitações existentes.

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