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Ganho de Peso Após Lipoaspiração: Quais Áreas do Corpo Engordam?

Saiba como o organismo responde ao aumento de peso após a lipoaspiração A lipoaspiração é uma das cirurgias estéticas mais realizadas no mundo. Algumas das perguntas que mais recebo no consultório são: o procedimento pode afetar o metabolismo? Há risco de engordar após o tratamento? Quais áreas do corpo podem ser afetadas caso houver aumento de peso? Lipoaspiração e ganho de peso A lipoaspiração tem como objetivo a remoção de gordura localizada de determinadas áreas do corpo. Embora existam diversas técnicas cirúrgicas diferentes, de forma geral, faz-se o uso de um dispositivo conhecido como cânula, que é inserido no corpo através de pequenas incisões, e aspira o excesso de gordura por meio do vácuo. O procedimento é exclusivamente destinado a regiões com gordura localizada que não respondem a exercícios ou dieta. A cirurgia pode ser realizada nas coxas, abdômen, braços, costas, quadris, nádegas, flancos, tórax, rosto, panturrilhas e tornozelos. Saiba em detalhes como a cirurgia de lipoaspiração é realizada, bem como as indicações e as recomendações pós-operatórias no artigo: Contorno corporal e lipoaspiração. Depósitos de gordura em áreas tratadas O número de células adiposas é constante em adultos . Após a lipoaspiração, tais células são removidas das regiões submetidas ao tratamento. Portanto, em caso de ganho de peso, não há aumento de sua quantidade em número absoluto, mas ainda há a possibilidade de sua expansão. Tal situação explica a capacidade de engordarmos mesmo após a cirurgia. Porém, este ganho é evidentemente menor nas áreas tratadas (quando comparada àquelas em que não foram submetidas ao procedimento), mantendo, na maioria das vezes, um contorno corporal mais harmônico. Dieta e exercício antes e depois da lipoaspiração Com relação ao aumento compensatório de gordura após o procedimento, pesquisadores da Universidade de São Paulo realizaram uma importante pesquisa, cujo resultado foi publicado em julho/2012 no periódico The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. De acordo com o estudo, a lipoaspiração tende a desencadear um mecanismo de reposição de gordura no organismo. Não exatamente no local tratado, mas entre os órgãos. A gordura subcutânea removida durante a lipoaspiração, portanto, dá lugar à gordura visceral – o tipo mais prejudicial à saúde. Além disso, a pesquisa descobriu que a adoção de uma rotina de exercícios físicos após a cirurgia é capaz de prevenir esse mecanismo compensatório. Participaram do estudo 36 mulheres sedentárias, de 20 a 35 anos, que se submeteram à lipoaspiração abdominal. Dois meses após o procedimento, as pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos: metade passou a fazer exercícios três vezes por semana e a outra metade permaneceu sedentária. O programa de exercícios adotado pelas participantes – que consistia de alongamento, exercícios aeróbicos e de força, com duração que variava de 60 a 90 minutos – foi seguido durante 16 semanas. Seis meses após a cirurgia, foi observado que as participantes que não treinaram apresentaram um crescimento compensatório de gordura visceral. Esse resultado não foi observado nas participantes que se exercitaram. De acordo com o estudo, as razões para esse aumento compensatório permanecem inconclusivas. Mas, segundo alguns dados encontrados em estudos experimentais, a diminuição do gasto energético, ao invés do aumento da ingestão calórica, pode ser responsável. É provável que o gasto calórico manteve-se estável no grupo ativo, o que permitiu a manutenção do balanço energético. Além disso, o aumento da massa magra pode ter contribuído para a manutenção desse gasto, aumentando ou preservando levemente a taxa metabólica em repouso. Além de seus efeitos benéficos para o equilíbrio energético e a composição corporal, o treinamento físico também ajuda a controlar outros fatores que prejudicam a saúde cardiovascular. Neste estudo, o treinamento físico melhorou a sensibilidade à insulina, bem como a força e o condicionamento aeróbico. Os dados obtidos são importantes e funcionam como um alerta aos pacientes, já que a gordura visceral é responsável por aumentar os riscos de doenças cardiovasculares e também está associada ao surgimento do diabetes tipo 2. Veja o estudo completo publicado pelo The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, clique aqui para ler. Dessa forma, se o paciente considera realizar uma lipoaspiração, mas está preocupado no ganho de peso pós procedimento, a melhor abordagem é perder o máximo possível de peso antes realizar a cirurgia. Após, com a aprovação do médico, os resultados podem ser mantidos através de um estilo de vida saudável, associando uma dieta equilibrada a uma rotina de exercícios. Dicas para manter os resultados da lipoaspiração: A maneira mais eficaz de manter os resultados a longo prazo de qualquer procedimento estético é manter o peso ideal. Por isso, separei 6 dicas para manter um estilo de vida saudável no pós-operatório: Seguir todas as instruções pós-operatórias fornecidas pelo cirurgião; Reduzir a ingesta calórica e preferir uma dieta saudável, equilibrada em proteínas e carboidratos saudáveis; Manter-se hidratado; Fracionar as refeições menores ao longo do dia; Nunca pular refeições; Exercitar-se regularmente.

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Procedimentos Faciais Masculinos Aumentam a Percepção de Atratividade e Confiabilidade

Isso é o que sugere uma pesquisa recente sobre as mudanças na percepção da personalidade após cirurgia estética facial De acordo com um estudo publicado no periódico JAMA Facial Plastic Surgery, homens que se submetem às cirurgias plásticas faciais podem parecer mais atraentes, simpáticos e confiáveis, como se tivessem desenvolvido essas habilidades sociais. A pesquisa produzida pela Georgetown University Medical Center e divulgada em julho deste ano, acompanhou 24 pacientes do sexo masculino com idade média de 49 anos, que decidiram realizar uma cirurgia facial estética. Os procedimentos foram realizados por um dos autores do estudo, Dr. Michael J. Reilly, professor associado de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Georgetown e por seu colega, Dr. Steven P. Davison, professor de cirurgia plástica e otorrinolaringologia na Universidade de Georgetown. Os procedimentos apresentados no estudo incluíram as cirurgias de blefaroplastia inferior e superior, lifting facial, elevação de supercílios, lifting de pescoço, rinoplastia e mentoplastia. A pesquisa Os participantes consentiram que suas fotos de antes e depois fossem exibidas a 145 voluntários, que analisaram sua personalidade com base em seus traços faciais. Os entrevistados tinham entre 25 e 34 anos e foram solicitados a avaliar os índices de atratividade, agressividade, extroversão, simpatia, coragem, sociabilidade, masculinidade e confiabilidade dos pacientes, com base em suas características faciais. Os voluntários não foram informados sobre o objetivo da pesquisa para garantir a imparcialidade das opiniões. Um total de seis grupos foram criados, evitando que as fotos pré e pós-operatórias dos mesmos pacientes fossem incluídas na mesma pesquisa, para excluir o possível viés de memória, explicaram os autores. Benefícios dos procedimentos Os resultados revelaram que as cirurgias faciais pareceram tornar os homens mais atraentes, simpáticos, mais confiáveis ??e com melhores habilidades sociais. Mais especificamente: A correção da pálpebra superior estava relacionada ao aumento da simpatia e confiabilidade; A cirurgia de belafaroplastia inferior permitiu que os homens parecessem mais seguros; O procedimento de elevação de supercílio fez com que os pacientes parecessem mais extrovertidos e corajosos; O lifting facial fez com que os pacientes parecessem mais simpáticos e dignos de confiança; O lifting de pescoço acrescentou extroversão e masculinidade aos perfis; A rinoplastia melhorou a atratividade dos participantes; A mentoplastia foi o único procedimento que não resultou em mudanças estatisticamente significativas. A maioria dos procedimentos não exerceu influência nas classificações de masculinidade, em contraste com um estudo de 2015 desenvolvido com mulheres. Nesse estudo, foi observado um aumento no quesito feminilidade das pacientes que se submeteram às cirurgias estéticas faciais. Expliquei mais detalhes sobre esse estudo no artigo: Rejuvenescimento Facial melhora a percepção do rosto, clique aqui para ler. Compreendendo os resultados Reilly comentou os resultados: “A tendência de julgar a aparência facial é provavelmente uma característica remanescente do nosso processo evolutivo, já que diversos estudos sugerem que avaliar uma pessoa com base em sua aparência está intimamente relacionado aos instintos de sobrevivência – nosso instinto animal nos diz para evitar aqueles que são mal-intencionados. ” “Juntas, nossas descobertas sugerem que tanto homens quanto mulheres submetidos as cirurgias estéticas faciais podem não só experimentar melhora na percepção de atratividade, como outras mudanças positivas na percepção da sociedade de sua persona”, disse ele. “É realmente interessante que diferentes áreas anatômicas da face tenham diferentes graus de contribuição para a percepção geral da personalidade”, conclui o professor. “O filósofo Cícero descreveu o rosto como um ‘espelho da alma’, significando que a aparência física de uma pessoa é uma característica pessoal mais óbvia e acessível durante o contato social – por isso não é de se surpreender que mudanças sutis nas aparências faciais sejam poderosas o bastante para alterar julgamentos de personalidade ”, complementou Reilly. E o futuro? Afshin Mosahebi, professor de cirurgia plástica na University College of London, que não esteve envolvido na pesquisa, disse em entrevista à revista Newsweek que o estudo foi uma análise útil da percepção social dos pacientes que buscam um procedimento facial. No entanto, de acordo com Mosahebi, o estudo foi limitado, já que conteve uma amostragem pequena. Além disso, como o estudo envolveu apenas pacientes que consentiram em apresentar seus resultados, estes já poderiam estar bastante confiantes com relação a sua aparência e, por isso, autorizaram a exibição. “E quanto aos que não ficaram tão felizes assim?” – Perguntou. “Seria interessante para pesquisas futuras, uma análise mais abrangente do corpo e uma maior seleção de pacientes para reduzir o viés”, disse ele. Questionado sobre como os resultados poderiam encorajar outros homens a procurar procedimentos, Mosahebi acredita que a cirurgia estética deve ser realizada no “paciente certo e com a motivação apropriada”.

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Procedimentos Masculinos Em Alta

Enquanto os procedimentos estéticos ganharam popularidade e se tornaram famosos entre o público feminino, houve também um aumento significativo no número de homens que estão buscando refinamentos estéticos. Pesquisas realizadas na área ajudam a exemplificar o aumento da procura. Em 2016, o número de homens que realizou uma cirurgia estética aumentou 3% em relação ao ano anterior, e 28% em relação a 2005. Enquanto isso, procedimentos minimamente invasivos, como o preenchimento labial, aumentaram 74% entre 2015 e 2016. Leia também: Buscas por cirurgias plásticas masculinas dobram em uma década. Quais são as cirurgias plásticas mais procuradas no mundo? Por quê? De acordo com o Dr. Rian Maercks, cirurgião plástico em Miami, Flórida, os homens estão buscando, por exemplo, o preenchimento labial como forma de ter um sorriso mais natural, com lábios mais grossos e que remetam a uma aparência mais viril. Essa tendência, de acordo com o médico, é resultado de uma cultura narcisista, que busca encontrar a melhor versão possível de si mesmo. “Redes sociais, apps de encontros, a cultura da selfie…tudo isso contribui para o aumento da preocupação com a estética. ”, disse ele. Já falei com mais detalhes sobre a influência das redes sociais nos procedimentos estéticos, clique aqui para ler a matéria completa. Em poucos meses, os preenchimentos labiais masculinos tornaram-se um dos procedimentos mais populares da clínica, partindo de poucos pacientes semanais para cerca de 5 pacientes por dia, Maercks relata. Comentando sobre a nova tendência, Dr. Esho, especialista em cirurgia plástica, acrescentou que, embora tratamentos como os preenchimentos labiais não sejam cirúrgicos, “eles ainda são procedimentos médicos invasivos com sérios riscos em potencial“. “Os riscos são os mesmos para homens e mulheres, porém, a diferença é a abordagem técnica do cirurgião”. Diante disso, escolher um especialista é imprescindível para obter os resultados desejados. Como funcionam os preenchimentos masculinos? Apesar da crescente popularização dos tratamentos estéticos masculinos, sua resposta à substâncias como toxinas botulínicas e preenchimentos são frequentemente diferentes às das mulheres. Para atingir o mesmo patamar de sucesso, os especialistas devem considerar as diferentes características de cada gênero. Desde 1997, houve um aumento de mais de 300% no número de procedimentos estéticos realizados em pacientes do sexo masculino, sendo os mais comuns a aplicação de toxina botulínica e preenchimentos faciais. Apesar da popularização, o público masculino experimentou menores níveis de eficácia do tratamento quando comparado ao feminino. De acordo com um estudo publicado no jornal acadêmico Dermatologic Surgery, apenas 33% dos homens analisados obtiveram uma resposta significativa ao tratamento realizado com toxina botulínica do tipo A, em comparação a 83% das mulheres. Os pesquisadores acreditam que a maior força muscular masculina contribui para os menores índices de eficácia do grupo. Veja o estudo completo neste link. Isso contribui para que muitos pacientes se queixem do tratamento e até acreditem ser resistentes a toxina, o que geralmente não é verdade. Para a grande maioria deles, a ausência de resultados ocorre por um tratamento inadequado, realizado com doses inferiores ao necessário (a dose masculina pode superar o dobro da necessária nas mulheres). Quais são as características masculinas consideradas únicas para os procedimentos estéticos? Existem vários aspectos baseados no gênero que diferenciam os homens das mulheres, em termos estéticos. Em particular, os homens têm mandíbulas e queixos mais proeminentes e angulados; testas mais altas, menos anguladas e mais largas. Suas sobrancelhas têm um contorno mais retificado, com uma posição mais baixa, ao longo do rebordo orbitário. Em contrapartida, as sobrancelhas femininas têm uma aparência mais delicada, arqueada e alta, testa mais angular e rosto mais delicado. Além disso, os olhos dos homens, embora maiores que os das mulheres, são proporcionalmente menores em relação ao tamanho da face. Já seus narizes tendem a ser mais largos e retos. Expliquei em detalhes as diferenças entre a angulação dos narizes masculinos e femininos nessa matéria, clique aqui para ler.

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Você Sabe o Que São Rugas Do Sono?

As rugas são inevitáveis ​​e, embora algumas linhas possam ser até charmosas, a maioria de nós prefere mantê-las menos aparentes. Quando consideramos as rugas, geralmente pensamos nas linhas de expressão facial, mas nem todas aquelas presentes no rosto surgem da contração muscular. As rugas convencionais geralmente são vincos horizontais ocasionadas por movimentos musculares repetitivos, como elevar as sobrancelhas. Já as rugas do sono (Sleep Lines) são diferentes, são linhas verticais ou oblíquas causadas pela pressão prolongada na lateral da face. Numa face jovem, o enrugamento é passageiro e desaparece após o despertar. No entanto, elas podem tornar-se permanentes com o passar do tempo e a repetição. Classificação das rugas Existem escalas para a classificação das rugas que orientam o seu diagnóstico e tratamento. Vários sistemas de classificação têm sido propostos com base nas diferenças histológicas e no seu mecanismo de desenvolvimento. Até hoje, as rugas do sono não foram reconhecidas em nenhum sistema de classificação. A Escala de Pierard estabelece 4 categorias: – Rugas atróficas: desenvolvem-se na pele exposta e não exposta, desaparecem com a tração da pele, mudam de orientação com a postura corporal e ocorrem devido a atrofia da matriz extracelular. – Rugas elastóticas (processo degenerativo do tecido elástico): desenvolvem-se na pele exposta ao sol, exibem elastose (mancha) solar, tornam-se progressivamente permanentes e não desaparecem com tração perpendicular. – Rugas de expressão: ocorrem pela contração do muscular e tornam-se permanentes pela repetição. – Rugas gravitacionais: ocorrem pela flacidez da pele sob ação da gravidade. As “rugas gravitacionais” de Pierard resultam do impacto das forças externas devido à gravidade da Terra. As forças de compressão, tensão e cisalhamento aplicadas no rosto durante o sono podem ter um impacto ainda maior sobre o desenvolvimento das rugas do que a gravidade. Rugas do sono O conceito de rugas do sono não é novo, e seu desenvolvimento já foi descrito pela posição e o tipo de superfície em que dormimos. Durante o sono em decúbito lateral, a face está sujeita à forças mecânicas de cisalhamento, compressão e tração. A pele é esticada e puxada em todas as direções conforme as mudanças de posição. Essas forças tornam-se significativas quando consideramos a quantidade de tempo que passamos dormindo. Durante o sono, uma área importante do rosto entra em contato com uma superfície antagônica, causando uma força de compressão contra ele. Essa compressão persiste até o momento em que a postura é alterada. Com a idade, o número de mudanças de posição durante o sono diminui de 27 para 16 por noite. Consequentemente, o tempo gasto em cada posição aumenta conforme envelhecemos. Essa força causa um posicionamento incomum da musculatura facial e na pele sobrejacente. O posicionamento repetitivo, consistente e persistente durante o sono provoca os vincos normalmente referidos como rugas do sono. Estudos mostram que essas rugas são causadas principalmente por dormir em decúbito ventral (de bruços) ou lateral. Como essas linhas não são causadas pela contração e relaxamento fisiológicos dos músculos faciais, elas não respondem ao tratamento com toxina botulínica. As rugas do sono surgem como pequenos vincos superficiais perpendiculares ou oblíquos ao eixo de contração muscular e paralelos ao eixo de compressão da pele. À medida que a pele perde a elasticidade e enrijece, ela progride para vincos mais profundos que se tornam permanentes conforme a repetição. Fatores como a genética, exposição ao sol, tabagismo e o desequilíbrio hormonal podem acelerar a formação e a gravidade das rugas. As rugas do sono mais comuns são: Linhas verticais ou oblíquas aparecem na região frontal (testa), sob os olhos, nas laterais do nariz, na região malar (bochechas) e no mento (queixo). Ao dormir preferencialmente de um lado, é possível notar a diferença no desenvolvimento dos vincos. No corpo, eles aparecem mais notavelmente entre as mamas. Uma análise, realizada pelo perfil @cosmedocs sobre a imagem do ator Anthony Hopkins, exemplifica as diferenças entre as rugas convencionais e as rugas do sono. Como evitar? Algumas recomendações diárias para evitar rugas do sono podem ir de hidratar-se bastante antes de dormir, usar cosméticos adequados que hidratem a pele ou tentar opções de travesseiros anti-rugas, especialmente projetados para minimizar o contato facial com a superfície do travesseiro. Dormir de costas Uma excelente opção é insistir em dormir com as costas apoiada sobre o colchão, evitando assim, o contato entre a face e o travesseiro. No entanto, mudar a maneira de dormir, assim como qualquer hábito, não é tarefa fácil. Para alguns, dormir de costas (em decúbito dorsal) pode ser problemático, seja por excesso de peso ou por problemas respiratórios. Travesseiro antirrugas Estudos recentes testaram um travesseiro modificado e descobriu-se que, quando usado, ele diminui a aparência das rugas do sono pela manhã, o que pode se traduzir em menos linhas de sono ao longo do tempo. PROCEDIMENTOS As rugas do sono não são causadas pela contração muscular, e por isso, uma abordagem através do uso de preenchedores, bioestimulação da produção de colágeno, laserterapia, bem como a subcisão podem mostrar-se mais eficientes. Os preenchedores dérmicos à base de ácido hialurónico (HA) podem ser bastante efetivos no tratamento das rugas do sono. Eles não apenas preenchem as rugas mecanicamente, como também promovem a estimulação fisiológica da síntese de colágeno e hidratam a região (já que são hidrofílicos), contribuindo para o espessamento da pele e a melhora de sua elasticidade. Tratamentos combinados podem ser necessários para um resultado significativo, dependendo da extensão e da profundidade das rugas do sono. Por isso, é importante manter-se alerta com a posição do sono e com os cuidados com a pele antes de dormir.

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Prótese Palpebral: O Que Causa Excesso de Pele Flácida Nos Olhos Que Atrapalha a Visão?

A Ptose Palpebral caracteriza-se pela dificuldade do paciente em realizar a abertura dos olhos de maneira adequada.  A Ptose pode variar desde uma queda discreta até fechamento completo da pálpebra. Além da pálpebra caída, outro sinal indicativo no exame físico pode ser o desalinhamento dos sulcos superiores. As causas são categorizadas em congênitas ou adquiridas. É considerada congênita se presente ao nascimento ou diagnosticada no primeiro ano de vida. As adquiridas são ainda divididas em neurogênicas, mecânicas, traumáticas e miogênicas. Ptose Palpebral Infantil Nesta condição, o bebê nasce com ptose devido a um problema de desenvolvimento envolvendo o músculo responsável pela abertura da pálpebra (músculo levantador).  Em aproximadamente 70% dos casos, a condição afeta apenas um olho. Se a pálpebra encobrir parte do campo visual do bebê (ptose grave), a cirurgia reparadora deve ser feita para evitar a perda permanente da visão (ambliopia). Essa perda ocorre pela falta de estímulo suficiente para o desenvolvimento completo do campo visual. Uma criança com Ptose Congênita pode inclinar a cabeça para trás, levantar o queixo ou levantar as sobrancelhas para tentar enxergar melhor. Com o tempo, esses movimentos podem prejudicar a postura e provocar complicações. Crianças com ptose apresentam maior incidência de ambliopia (em 14-23%), além de outros distúrbios do desenvolvimento, como miopia, astigmatismo, anisometropia, estrabismo e também torcicolo. Ptose em adultos Pacientes que não apresentam a condição desde o nascimento,  apresentam a chamada Ptose Adquirida. Possui diversas causas, sendo as mais comuns listadas abaixo:  Ptose Miogênica: causada por doença muscular local ou sistêmica (do corpo), como a miastenia gravis. A miastenia gravis é um distúrbio raro que afeta a maneira como os músculos respondem aos impulsos nervosos. Pode causar fraqueza muscular progressiva, não apenas nas pálpebras, mas também nos músculos faciais, braços, pernas e outras partes do corpo. O envelhecimento é a causa mais comum de ptose miogênica. Nesse tipo de ptose, os efeitos da gravidade e do envelhecimento causam o estiramento ou desinserção do músculo levantador. Embora geralmente acometa ambos os olhos, a ptose pode ser assimétrica ou unilateral. Ptose Neurogênica: como os músculos oculares são controlados pelos nervos, as condições que lesam o cérebro ou seus nervos cranianos podem causar ptose. Essas condições incluem acidente vascular, tumores e aneurisma cerebrais, além de danos relacionados ao diabetes, por exemplo. Ptose Traumática: causada, como o nome diz, por um trauma ou cirurgia local com lesão do músculo levantador da pálpebra. Ptose Mecânica: posição mais baixa da pálpebra por uma restrição local, como tumores ou cicatrizes. A função do músculo é normal. Muitas vezes o paciente, de forma inconsciente, tenta compensar a ptose pela da contração da musculatura na fronte, levantando os supercílios e produzindo sulcos horizontais na testa. Ainda há casos de Pseudoptose, que geralmente são confundidos com a ptose verdadeira. Podem ocorrer em qualquer idade, com mais frequência em pessoas acima de 50 anos. Causados por um excesso de pele que promove um aumento de peso nas pálpebras superiores, resultando assim na diminuição do campo visual superior e lateral. Essa, portanto, não é uma alteração de função propriamente dita, mas sim uma falsa percepção de dificuldade de abertura ocular provocada pela pele excedente. Graus de Ptose Palpebral É classificada como leve, moderada e grave: Ptose leve, quando a margem palpebral superior se encontra 2 a 4 mm abaixo do limbo corneano (parte superior da íris – parte colorida do olho) Ptose moderada, quando está 4 a 6 mm abaixo do limbo. Ptose grave, quando está com posicionamento 6 mm ou mais abaixo do limbo corneano (cobre a pupila). Tratamentos O tratamento depende do grau de ptose e da sua causa. As opções terapêuticas geralmente consistem no reparo ou fortalecimento do músculo levantador da pálpebra superior. A suspensão frontal é o último recurso no seu tratamento. É realizada em graus severos quando a função do músculo levantador é pobre. Consiste na realização de uma conexão da pálpebra superior com o músculo frontal (da testa) do paciente, permitindo que a contração desta região auxilie na abertura do olho. Em ptoses congênitas, a indicação de correção precoce existe, como dito acima, quando há obstrução do campo visual da criança, pelo risco de ambliopia. Em ptoses leves e moderadas, o tratamento pode ser realizado mais tardiamente. Já o tratamento da pseudoptose é feito através da Elevação do Supercílio ou Blefaroplastia.

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As Cirurgias Plásticas Mais Procuradas do Mundo

A cada ano a Cirurgia Plástica cresce cada em popularidade, atingindo mais de 1,4 milhões de procedimentos cirúrgicos realizados em 2017 apenas no Brasil. Na última década, o número total de cirurgias plásticas aumentou em noventa e oito por cento. Além das cirurgias, os procedimentos minimamente invasivos como a aplicação de Toxina Botulínica, Preenchimentos e Peelings químicos também impulsionam as consultas. Global Aesthetic Survey Em novembro de 2018, a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS) divulgou os dados de sua pesquisa anual ,“Global Aesthetic Survey”, a respeito de procedimentos realizados no ano de 2017. De acordo com os resultados, houve um aumento de 5% na procura por procedimentos cirúrgicos estéticos durante esse período. Ainda de acordo com a pesquisa, 5 países lideram o ranking mundial de cirurgias plásticas: EUA, Brasil, Japão, México e Itália – responsáveis por 38,4% dos procedimentos realizados no mundo. Os procedimentos estéticos com crescimento mais rápido Em 2017, o Rejuvenescimento Vaginal (incluindo a Labioplastia) despontou e foi o procedimento que mais cresceu em popularidade, com um aumento de 23%, seguido pela abdominoplastia (+22%), gluteoplastia (+17%) e rinoplastia (+11%). Os procedimentos cirúrgicos estéticos mais populares A Mamoplastia de Aumento permanece como a cirurgia plástica mais realizada no mundo, com 1.677.320 procedimentos, seguida pela Lipoaspiração com 1.573.680 casos e pela Blefaroplastia, que registrou 1.346.886 intervenções. Já a Mentoplastia foi o procedimento que experimentou a maior queda (-11%), com 98.003 pacientes atendidos. Os procedimentos não-cirúrgicos mais populares continuam sendo os injetáveis, com a toxina botulínica figurando em primeiro lugar, com 5.033.693 intervenções (uma queda de 1% ao longo dos últimos 12 meses). Mulheres O público feminino continua a impulsionar a demanda pelos procedimentos estéticos, representando 86,4% dos pacientes atendidos. No total, foram 20.207.190 de mulheres atendidas em todo o mundo. Ainda segundo a pesquisa, os procedimentos mais realizados entre elas foram: Mamoplastia de Aumento (saiba mais sobre o procedimento aqui)  Foram realizadas 215.380 cirurgias para aumento de mamas no Brasil, em 2017. *A Mamoplastia está há muito tempo entre as cirurgias plásticas mais populares em todo o mundo. Lipoaspiração (saiba mais sobre a cirurgia aqui) A lipoaspiração para remover foi realizada quase 212.000 vezes em 2017. O procedimento ganhou popularidade a partir da década de 1980 e chegou a registrar um aumento de cinco por cento no ano passado. Blefaroplastia (saiba mais sobre o procedimento aqui) Este procedimento auxilia no rejuvenescimento do olhar pela retirada do excesso de pele  e tratamento das bolsas de gordura das pálpebras, sendo realizado mais de 179.000 vezes em 2017. Abdominoplastia (saiba mais aqui) A abdominoplastia é cada vez mais popular, com um aumento de 2% entre 2016 e  2017. No total, 121.385 abdominoplastias foram realizadas em 2017. Mastopexia (leia mais aqui) O Lifting das Mamas ganhou bastante notoriedade, com 100.000 casos operados em 2017. Homens Além disso, em 2017, os homens representaram 14,4% dos pacientes estéticos (um pequeno aumento em relação a 2016), com 3.183.351 procedimentos realizados mundialmente. As cinco intervenções mais requisitadas entre os homens são Blefaroplastia, Ginecomastia, Rinoplastia, Lipoaspiração e Transplante Capilar. Sobre os resultados do levantamento, o Dr. Renato Saltz, Presidente da ISAPS, comentou: “É ótimo ver a divulgação dos resultados de 2017 e verificar o crescimento contínuo da cirurgia plástica e dos procedimentos estéticos em muitos países diferentes ao redor do mundo. Os Estados Unidos continuam na liderança, seguidos de perto pelo Brasil! Será muito interessante comparar esses dados com os resultados de 2018, já que verificamos um número recorde de pacientes que aproveitaram as últimas inovações em cirurgias estéticas para melhorar a aparência e sentir-se bem.”

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Em Busca da Felicidade: Por Que As Pessoas Submetem-se À Cirurgia Plástica?

A constante evolução da beleza tem proporcionado um crescimento na busca por procedimentos estéticos cirúrgicos. Ter um corpo torneado ou um rosto harmônico pode ser considerado um caminho para a felicidade para algumas pessoas. A maioria dos pacientes que se submetem a cirurgias estéticas afirma que o principal objetivo para realizar o procedimento é sentir-se confortável com sua própria aparência e, consequentemente, sentir-se mais feliz. A mídia exerce grande influência sobre como esses novos padrões de beleza são percebidos pela sociedade. Afinal, as tendências estão a todo vapor no feed do Instagram e nas manchetes de portais de notícias. Já falei sobre isso nos artigos: Redes Sociais: Uma nova perspectiva sobre nós mesmos e os procedimentos estéticos O nariz de Meghan é solicitado nos consultórios Fotógrafo faz montagens chocantes usando mulheres reais com partes de fotos do corpo de modelos perfeitos Esse ritmo de novas tendências, notícias e reações praticamente instantâneas gera um novo movimento de motivação que atinge milhares de pessoas. Com isso, a demanda por produtos e procedimentos que possibilitem alcançar esses mesmos resultados também cresce. Os outros extremos de perfis de pacientes também são comuns: aqueles se são contrários à realização de procedimentos cirúrgicos de motivação puramente estética e os que possuem hipervalorizações desproporcionais às suas queixas. Cabe aos profissionais responsáveis identificar motivações extremas ou desordens psicológicas que possam atrapalhar o sucesso da cirurgia ou a satisfação do paciente. Um exemplo é o da Dismorfia Corporal. Explico detalhadamente sobre esse distúrbio psicológico no artigo: Dismorfia Corporal: Um alerta para a Cirurgia Plástica? Porém, quando bem indicadas, as intervenções cirúrgicas podem trazer grandes benefícios, refletindo, inclusive, nos hábitos sociais e contribuindo para o sentimento de realização individual. O estudo da felicidade em cirurgias plásticas É o que mostra um estudo de longa data realizado pelo Professor Dr. Jürgen Margraf, docente de Psicologia Clínica e Psicoterapia do RUB e divulgado pelo jornal Clinical Psychological Science, em 2013. Os pesquisadores entrevistaram 544 pacientes antes e depois da realização da sua primeira cirurgia estética. Os resultados foram comparados aos de outros dois grupos: Grupo 1 –  composto por 264 pessoas que desistiram de seus procedimentos Grupo 2 – composto por 1000 pessoas que nunca demonstraram interesse em uma intervenção estética. A longo prazo, os resultados psicológicos demonstraram que os pacientes que realizaram a cirurgia estavam satisfeitos e acreditavam terem atingido seus objetivos. Quando comparados com aqueles que optaram por não realizar uma cirurgia estética, eles se sentiam mais saudáveis, menos ansiosos, com autoestima elevada e com a aparência geral mais atraente. Os pesquisadores concluíram então que a realização dos procedimentos cirúrgicos não proporcionou apenas bons resultados físicos aos pacientes, mas também benefícios psicológicos. Além disso, identificou-se também que os pacientes mais jovens e com melhores posições sociais apresentaram um desejo maior de melhorar a aparência através da cirurgia plástica (destes, 87% era do sexo feminino). De maneira geral, não houve diferenças significativas entre os grupos em termos como saúde mental, satisfação pessoal e depressão, por exemplo. Os pacientes buscam satisfação O estudo foi realizado a partir da metodologia “Goal Attainment Scalling”, ou Escala de Objetivos, em tradução livre. Esse método possibilitou que os pesquisadores soubessem como os pacientes se sentiam e imaginavam suas vidas em relação aos resultados da cirurgia plástica. Com isso, o estudo ajudou a desmitificar a concepção de que todos os pacientes desejavam resultados ilusórios. De acordo com os dados, apenas 12% dos participantes tinham objetivos impossíveis de serem alcançados, como: “Após a cirurgia todos os meus problemas estarão resolvidos” ou “Eu serei uma pessoa completamente nova”. A maioria dos pacientes definiram seus objetivos em: sentir-se melhor consigo mesmo, eliminar “defeitos” ou elevar a autoconfiança. Dessa forma, podemos concluir que a realização de uma cirurgia plástica envolve fatores muito maiores do que apenas uma melhoria física. A auto percepção sobre o corpo e seus “defeitos” pode influenciar na maneira como o paciente se enxerga e impactar negativamente sua autoestima. Corrigir imperfeições que o incomodam podem, portanto, estimular a autoconfiança pessoal e fazer com que a pessoa sinta-se psicologicamente apta a enfrentar todos os aspectos de sua vida. Referência: SCIENCE DAILY. Why people put themselves under the knife: Plastic Surgery Makes People Happy. 2013

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O Que é Querubismo?

O Querubismo é uma doença óssea, benigna e rara. É caracterizada por lesões osteodisplásicas expansivas que acometem a região da mandíbula e maxila. Essas lesões surgem ainda na infância de forma simétrica e bilateral, ocasionando o alargamento da região inferior do rosto. A doença pode causar supercrescimento mandibular e maxilar grave, podendo resultar, em casos extremos, alterações respiratórias, visuais, de fala e deglutição. Em casos críticos, a maioria dos pacientes apresenta deslocamento dentário, dentes inclusos, sem forma ou ausentes. Foto: internet – Victoria Wright – “Eu tinha apenas quatro anos de idade quando os primeiros sinais da doença começaram a aparecer. Minha mãe estava escovando meus dentes, e percebeu que eles não estavam no lugar certo”. A condição de Querubismo foi primeiramente descrita em 1933, por William A. Jones, após o diagnóstico de uma família inteira acometida pela condição. Willian assim denominou a condição por conta das bochechas proeminentes e dos olhos voltados para cima, que segundo ele, davam às crianças uma aparência de querubim. Como esse nome resumiu os sintomas clínicos causados pela doença, tornou-se assim, a nomenclatura oficial. O Querubismo promove uma expansão benigna, com destruição óssea na região afetada, com gravidade variável de acordo com o paciente. A manifestação inicial geralmente ocorre durante a  primeira infância, entre 2 e 7 anos de idade, sendo comum novas lesões até a puberdade. Após esse período, as lesões normalmente apresentam regressão espontânea. Com sua regressão, essas lesões são substituídas gradualmente por tecido fibroso (cicatricial), o que geralmente ocorre entre os 20 e 30 anos de idade. Diagnóstico Querubismo é uma doença muito rara, hereditária, com poucos casos descritos na literatura. A doença afeta de forma igual o público masculino e feminino, independentemente do grupo étnico. As mulheres tem maior acometimento maxilar e os homens tem uma maios incidência de deformidades mandibulares. Seu diagnóstico é realizado principalmente pela evolução clínica, histórico familiar e exames radiológicos. Menos frequentemente, apenas a biópsia de tecido ou testes genéticos são capazes de confirmar o diagnóstico. Qualidade de vida e fatores psicológicos Pacientes e familiares ficam apreensivos com o impacto que a deformidade facial característica do Querubismo possa causar. A hereditariedade e a possibilidade de transmissão genética para as próximas gerações, também são fatores que preocupam. Para isso, existem grupos de apoio e aconselhamento genético para suporte da família. Dessa forma, pacientes, familiares e amigos podem compartilhar suas experiências e ajudar a formar uma atmosfera positiva de ajuda e superação. Foto: internet – O Ator Robert Z’dar ficou famoso por sua estrutura facial única pela condição do querubismo – ele é talvez mais lembrado por ter interpretado ‘Matt Cordell’ personagem dos filmes de terror Maniac Cop. Já os fãs de filmes de ação de Hollywood devem reconhecê-lo como um dos capangas em ‘Tango e Cash’ no longa com Kurt Russell e Sylvester Stallone, cujo personagem foi apropriadamente chamado, “Face”. Z’dar viveu e trabalhou muitos anos, faleceu em 2015 de problemas cardíacos. Origem genética A ocorrência da condição Querubismo está tipicamente ligada uma mutação autossômica e dominante do gene SH3BP2. No entanto, aproximadamente 50% dos casos de Querubismo com mutações no gene SH3BP2, identificados pela Universidade de Connecticut Health Center (UCHC), não apresentaram histórico familiar compatíveis com a mutação. O mosaicismo genético (quando o indivíduo tem dois materiais genéticos distintos: um formado pela união dos gametas do pai e da mãe, e o outro que aparece devido à mutação genética) é raro, mas não pode ser excluído como uma das origens da condição. É importante ressaltar que as formas de manifestação do Querubismo são altamente variáveis e formas leves da condição podem nem chegar a um diagnóstico. Tratamentos Formas leves de Querubismo que não envolvam alterações faciais graves, prejuízos à dentição ou à visão, podem não requerer um tratamento específico, já que as alterações regridem espontaneamente após a puberdade. Nesses casos, o paciente deve ser observado através de um acompanhamento periódico. Durante a fase de crescimento das lesões, podem ser necessários exames clínicos e radiografias anuais ou semestrais, que permitam ao médico avaliar a evolução do caso. Após a estabilização das lesões, geralmente orienta-se que o paciente mantenha um acompanhamento a cada 2 ou 5 anos. A intervenção cirúrgica é considerada em casos com alterações estéticas ou funcionais graves, como o deslocamento superior do globo ocular, risco de perda de visão por compressão do nervo, risco de perda precoce dos dentes ou deslocamento dentário. Além disso, a ausência ou atraso no desenvolvimento e na erupção dos dentes, podem indicações de cirurgias reparadoras. Fontes: https://ojrd.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/1750-1172-7-S1-S6 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1137/ https://goo.gl/TSgLkg

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Como Corrigir Olheiras Profundas?

Poucas horas de sono, uma rotina estressante e maus hábitos, podem contribuir para aparição das conhecidas manchas escuras que circundam os olhos: as olheiras. Esses fatores não são unicamente responsáveis pelas manchas, mas agem como um gatilho. O cansaço, o envelhecimento, alergias, o excesso de sol, abuso de álcool, cigarro, má alimentação, alterações hormonais e genética podem agravar o problema. O que causa as olheiras? Apesar de sua aparência externa, fenômenos que ocorrem no organismo contribuem fortemente para o surgimento das olheiras. De modo geral, as olheiras podem surgir pela alta concentração de melanina ou em decorrência da congestão dos vasos capilares na região dos olhos. Além disso, alterações anatômicas locais que produzem sombra na região inferior das pálpebras podem dar a falsa impressão da indesejada olheira. O excesso de pigmentação nas pálpebras apresenta dois elementos principais: – Vascular: pelo excesso de retenção de líquidos (edema), aumento ou maior exposição de vasos sanguíneos na região, com acúmulo de hemoglobina e/ou hemossiderina sendo, este último, responsável pela cor escura e azulada. – Melânicas: excesso de melanina, o acúmulo dessa substância na epiderme é responsável por conferir cor acastanhada as olheiras. Tem como principais causas a hereditariedade, inflamação local e exposição solar. Denominadas cientificamente de melanose periorbital, elas são resultado da pigmentação da pele. Sua ocorrência geralmente afeta pacientes de pele morena, o que remete ao caráter genético ou constitucional da condição. Já indivíduos que, em comparação, possuem pele mais fina no local, podem ter mais chances de apresentar olheiras. Isso ocorre porque a pele fina permite maior visualização de vasos sanguíneos da região, dando aspecto azulado (e apresentando olheiras vasculares). Assim, podemos concluir que a exposição solar excessiva e sem proteção piora a pigmentação local. Já a menor circulação sanguínea na região palpebral aumenta a congestão dos capilares e pode agravar as olheiras. A circulação venosa das pálpebras pode ser prejudicada por fatores como: Envelhecimento Flacidez cutânea Privação de sono Insônia Tensão emocional Bebidas Alcoólicas Tabagismo Uso de produtos inapropriados Alterações hormonais Má alimentação Alergias Podem também ter componente genético: algumas pesquisas mostram que descendências árabes, turcas, andinas e indianas são mais propensas a desenvolver a condição. As chamadas olheiras “falsas” não são causadas por uma pigmentação da pele, mas sim por uma protrusão das bolsas de gordura das pálpebras inferiores, o que provoca uma sombra na região, dando aspecto enegrecido. De acordo com a predominância desses elementos, as olheiras poderão assumir coloração diferente em cada paciente, o que também faz divergir as opções de tratamento. Tratamentos para olheiras Porém, antes de qualquer indicação de procedimento estético, um médico capacitado deve diagnosticar a natureza das olheiras. Cremes clareadores possuem aspecto positivo na atenuação de olheiras pigmentares. O tratamento ainda pode ser potencializado através de procedimentos médicos como os peelings químicos, preenchimento com ácido hialurônico, aplicação de luz intensa pulsada e outros lasers como CO2 fracionado, microagulhamento por exemplo. A estratégia de combate às olheiras deve ser individualizada e requer um acompanhamento periódico através de terapia de manutenção. Conheça um pouco mais sobre os procedimentos que podem auxiliar no tratamento das olheiras: Luz pulsada Essa tecnologia proporciona resultados significativos no tratamento contra as olheiras pigmentares, de forma simples e rápida. É um procedimento não invasivo, que se adapta ao tipo de pele dos pacientes. A aplicação requer o uso de óculos de proteção, uma vez que feixes de luz são aplicados nas olheiras de modo que as células da pele possam absorvê-los. É um tratamento indolor que pode gerar leve desconforto durante a aplicação. Preenchimento O ácido hialurônico existe naturalmente no tecido conjuntivo, conferindo hidratação e viscosidade à pele. Sua produção diminui a medida que o organismo envelhece. Essa substância possui propriedades que atraem e retém água, o que proporciona um efeito volumizador. O procedimento de preenchimento das olheiras consiste na aplicação de ácido hialurônico nas camadas mais profundas pele para dar volume e estimular a produção de colágeno e elastina. É utilizada, portanto, para olheiras “falsas”, preenchendo o sulco formado abaixo da pálpebra inferior, com melhora da sombra local. O procedimento é rápido, feito em consultório médico, com pouco inchaço e baixo risco de alergias ou inflamações na pele. Os resultados podem ser observados logo após a aplicação. Cabe ressaltar que o preenchimento de olheiras costuma ter uma durabilidade de 12 a 18 meses. Após este período, o paciente deve retornar ao consultório para uma nova avaliação. Para ler mais sobre o procedimento, clique aqui. Peelings Químicos Os peelings químicos são técnicas que promovem a renovação celular através da regeneração natural dos tecidos, auxiliando no clareamento da pele. Dentre muitas opções, o ácido tricloroacético é um dos mais utilizados. Já ácido tioglicólico é indicado para tratar olheiras que tenham predominância do componente vascular. É uma substância que possui alta afinidade com o ferro, sendo capaz de atraí-lo, transportá-lo e eliminá-lo da hemossiderina, presente no sangue. Quando aplicado, o peeling promove a regeneração da camada superior da pele, que deve surgir com um novo aspecto, mais uniforme e com textura mais fina.  Quanto mais profundo o peeling, mais cautelosa deve ser sua aplicação. O tratamento deve ser realizado por um profissional especialista, e distribuído em sessões com intervalos de 7 a 15 dias. Para ler mais sobre peeling químico, clique aqui. Microagulhamento O microagulhamento ou indução percutânea de colágeno (IPCA) é uma técnica em que microtraumas são realizados na pele com auxílio de agulhas muito finas. Promove a formação de microcanais que facilitam a absorção e ação de substâncias aplicadas durante o procedimento (drug delivery). Essas microperfurações são responsáveis pela indução de um processo inflamatório local que resultam em estímulo de fibroblastos e fatores de crescimento , com a consequente produção de colágeno. A indicação e a região a ser tratada ditam o comprimento da agulha utilizada. Nas olheiras, promove a remoção das camadas danificadas, melhora a circulação periférica, estimula o clareamento da região e a hidratação. Para saber mais sobre microagulhamento, clique aqui. Blefaroplastia A cirurgia das pálpebras (chamada blefaroplastia) consiste em remoção do excesso de pele e tratamento das bolsas de gordura. Pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas, dependendo da indicação de cada caso. Para melhora das olheiras, as bolsas da pálpebra inferior são removidas ou reposicionadas, tratando as chamadas “olheiras falsas”, com melhora do sulco e atenuação da sombra local. Para saber mais sobre a cirurgia, clique aqui.

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Toxina Botulínica Pode Ser Muito Eficiente No Tratamento de Enxaqueca

De acordo com pesquisadores, a Toxina Botulínica pode ajudar a reduzir a frequência de crises crônicas de enxaqueca. Quem já passou, ou passa por crises de enxaqueca, sabe o quanto esse problema afeta a vida no cotidiano. Definida como uma dor de cabeça recorrente, que pode surgir acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e sons altos, a enxaqueca acomete atualmente 20% do público feminino e de 5 a 10% da população masculina, segundo dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Cefaléia. Apesar de existirem várias formas de tratamento, estudos recentes encontraram evidências sobre a eficácia da Toxina Botulínica no tratamento da enxaqueca crônica. O estudo divulgado no periódico médico Plastic and Reconstructive Surgery ®, mostrou que, quando comparada ao placebo, o tratamento com Toxina Botulínica diminuiu em 1.6 as crises mensais de enxaqueca. A partir da metanálises de ensaios clínicos, a Toxina Botulínica mostrou-se superior ao placebo no tratamento preventivo da enxaqueca. Para o professor Benoit Chaput, MD, PHD do Hospital Universitário Rangueil, Toulouse na França e seus colegas pesquisadores:  “A toxina botulínica é um tratamento seguro e eficiente, que deve ser discutido com os pacientes acometidos por enxaqueca. ” Evidencia demonstra a eficácia da Toxina Botulínica Em 2010, a agência reguladora de drogas e alimentos dos EUA (FDA) aprovou a utilização da Toxina Botulínica para o tratamento de enxaquecas. Desde então, o método passou a beneficiar um número cada vez maior de pacientes. Para comprovar a eficácia da terapia, o Professor Chaput e seus colegas analisaram os resultados de 17 ensaios clínicos anteriores, que comparavam a ação da Toxina Botulínica e do placebo no tratamento preventivo de cefaleias crônicas. Ao todo, 3650 pacientes participaram de 17 ensaios clínicos analisados pelos pesquisadores. Desses pacientes, 1550 sofriam de enxaqueca crônicas – com pelo menos 15 crises mensais ao longo de 3 meses. Já os pacientes restantes apresentavam episódios menos frequentes de dor de cabeça. Resultados Três meses após a aplicação, os pacientes tratados com toxina botulínica apresentaram em média, 1,6 menos crises mensais do que aqueles tratados com placebo. A melhora foi significativamente observada durante os 2 meses seguintes ao tratamento. Devemos lembrar que a ação da toxina é temporária e, para um resultado prolongado, a toxina deve ser reaplicada periodicamente. Durante a análise, também constatou-se uma “tendência” de efeito positivo no grupo de pacientes com dores de cabeça menos intensas. A toxina aparentemente diminuiu a frequência dos episódios. Apesar da Toxina Botulínica apresentar mais reações adversas do que o placebo, nenhuma delas mostrou-se severa ou suficiente para interromper o tratamento. Qualidade de vida A análise dos dados mostrou também uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes tratados com Toxina Botulínica. A melhora foi proporcional à redução dos sintomas de depressão: “Ao reduzir os impactos da enxaqueca, também minimizamos os sintomas da depressão e da ansiedade ”, dizem os pesquisadores. Assim, a Toxina Botulínica do tipo A (BTX-A) apresenta-se como uma solução minimamente invasiva e eficaz no tratamento de dor crônica muscular e neuropática. Para saber mais sobre a Toxina Botulínica leia: Perguntas e respostas – Toxina Botulínica Achou interessante o artigo? Deixe nos comentários, e envie para um amigo que sofre com crises de enxaqueca. Referência Eva Bruloy, Raphael Sinna, Jean-Louis Grolleau, Apolline Bout-Roumazeilles, Emilie Berard, Benoit Chaput. Botulinum Toxin versus Placebo. Plastic and Reconstructive Surgery, 2019; 143 (1): 239 DOI: 10.1097/PRS.0000000000005111 Wolters Kluwer Health. Botulinum toxin reduces chronic migraine attacks, compared to placebo. ScienceDaily. ScienceDaily, 3 January 2019.

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